quarta-feira, maio 23, 2007 

Os quatro gigantes da alma


OS QUATRO GIGANTES DA ALMA

Dizem que há na alma dos seres humanos quatro gigantes que acompanham a evolução.

Três destes, colocam obstáculos e apenas um abre as portas.

Os tres gigantes criadores de problemas chamam-se: MEDO, IRA e DEVER

MEDO é um gigante enraizado profundamente que se alimenta da necessidade de preservar a vida ante o perigo, mas que se alia com a imaginação e cria neuroses que podem paralisar completamente a vida de uma pessoa.

IRA é um gigante destrutivo, que se alimenta da reação normal de uma pessoa, ante o MEDO, mas por ser normalmente abafado, e recalcado acaba criando o ódio que é uma raiva em conserva podendo consumir uma pessoa por dentro, até matá-la

DEVER, é um gigante que entulha o caminho das pessoas, com tantas obrigações, podendo esmagá-las, com tantas destas, que acaba produzindo tédio e imobilidade

Quem poderia abrir todas as portas, é o gigante AMOR, mas raramente alguém o utiliza, porque amar, não é algo que acontece do dia para a noite, mas uma dimensão que resulta do esforço para abrir o coração, e entregar ao mundo, o que há de melhor de quem assim se atreva a viver.

Desejo que a cada amanhecer, você tenha sempre o atrevimento, não apenas de viver mais um dia, e sim de fazer feliz o seu dia, fazendo dele, um dia cheio de dignidade, como somente as pessoas especiais sabem fazer.

E para mim, VOCÊ É ESPECIAL
(Viscardi)



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quinta-feira, maio 17, 2007 

ESSÊNCIA


ESSÊNCIA
Queira-me pela minha essência
Pela minha alma.

Minha face obscura não
Reflete no espelho.
Veja-me como
Formas eternas imutáveis da realidade
Qualidade inerente ao Ser
símbolo qualitativo

O corpo em que habito não é meu
Os passos que caminho
não me pertence.
Sou árvore floresta
óleo fino aromático
Separada da realidade existencial
Estou além desta matéria.
Tenha-me como pássaro livre.
Sem pés mãos e corpo.
Sou impulso emissor
Sou a lua que ilumina o céu noturno
Lua cheia crescente na quietude
Minguante em decadência do egoísmo
Lua nova renascendo
Longe do mundo profano
Sou o vento que sopra alma.
Sou voz que ecoa no espaço..
Sou caminhante das nuvens.
Liberta de toda carcaça.
Livre como a água do rio
Que corre para o mar.
Um dia minha face verdadeira
chegará a você.
Sou substância
Brisa
Como plasma modelando
Do destino a felicidade
Da vitalidade a ação
Formado de um corpo com essência moral
O casulo ainda não rompeu.
A borboleta ainda não se despontou.
Sou apenas fragmentos...
Queira-me sem rosto
Sem mãos pés.
Queira-me apenas pela essência.
Queira-me toda
Não fragmentos de mim.
Retorno à vida
Flutuando no ar
Com natureza moral
espírito motor
Explodindo em estilhaços
Trazendo Paz e Amor
Um dia
Deparo-me com você.
A redoma limita o amor emanar.
Com força moral espiritual
O amor com Deus tem princípio
Com adesão Universal
A carcaça falsa não permite ser amor.
Onde há mentira
Deturpa viola
Dissimula o verdadeiro sentimento
Deixe-me ser primeiro.
Deixe-me buscar
Minha verdadeira face.
Mas... Hoje habito uma carcaça
Que não é minha.
Dê-me tempo para ser.
Pois hoje flutuo no espaço sem tempo
Mas o que importa é que
Estou renascendo .
Saindo do mundo exterior
Vindo à luz
Com novo alento
Nova vida
Com amor sabedoria
elevação serenidade de espírito
razão e reflexão do entendimento
Tendo complacência
clemência misericórdia
Para aqueles
Que se perderam no caminho.
Zelisa Camargo
Lucia Trigueiro



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sexta-feira, maio 04, 2007 

O LIMITE DE CADA UM


O LIMITE DE CADA UM

O garoto olhava as gotas de chuva que batiam suavemente na janela.

Embora seu olhar estivesse fixo, sua mãe podia perceber que seu pensamento estava muito longe dali.

Aproximou-se do pequeno e, afagando seus cabelos, perguntou com doçura:
"Algum problema, meu filho?"

O menino aconchegou-se à mãe e sussurrou baixinho:
"Nada, não."

Embora a resposta negasse, a atitude dele demonstrava que algo não ia bem.

A mãe conhecia muito bem o seu rebento.

Sabia que alguma coisa o incomodava.

Abraçou-o com carinho e esperou que ele mesmo começasse a falar.

O fato de estar disponível e atenta a ele era uma motivação para que ele se abrisse espontaneamente.

Não tardou para que ele ficasse um tanto inquieto naquele abraço e dissesse à mãe, sem levantar os olhos:
"Não quero participar da apresentação do teatro este ano."
A mãe pegou-o pela mão e, sentando-se, colocou o pequenino no seu colo.
"Por que, meu filho?"

Amuado, ele escondeu o rosto no ombro materno, evitando a resposta.
"Você não acha que vai ser legal?" – insistiu a mãe.

Balançando a cabeça timidamente, ele respondeu:
"Eu acho, mas é que um dos meus colegas disse que eu nunca vou conseguir decorar todas as falas."

A mãe estreitou o menino nos braços e disse com ternura:
"E você, meu filho? Você concorda com ele? Você acredita que não é capaz de decorar as falas?"

Seu tom de voz era sereno.

O menino levantou os olhos e encontrou os da mãe que o fitavam carinhosamente.

"Sabe, durante sua vida, muitas pessoas vão tentar convencê-lo a respeito do que você pode ou não pode fazer.

Tentarão fazer acreditar que elas sabem mais de você do que você mesmo.

Dirão muitas coisas legais, e outras muito chatas.

Na maior parte das vezes, essas pessoas poderão estar fazendo isso por inveja, por ciúme, ou por simples ignorância.

Elas não têm como saber tudo, nem como conhecer tanto os outros.

Muitos apenas falam por falar, ou para magoar.

O importante, meu filho, é que você tenha a capacidade de não se influenciar por essas palavras.

Se elas são certas, ou não, somente você poderá dizer.

O seu limite apenas você é capaz de estabelecer.

Você, somente você, pode dizer aonde seu trabalho e seu esforço poderão lhe fazer chegar."


Os olhos do garoto estavam cheios de lágrimas, emocionado pela confiança que foi transmitida.

Beijou suavemente o rosto da mãe e agradeceu sorrindo pela mensagem que haveria de ficar para sempre gravada em seu coração.

* * *

A mídia nos indica os padrões em voga.

Ídolos passageiros ditam modas e jargões.

Todos, de repente, consideram-se legitimados a julgar os outros e apontar os seus destinos.

No entanto, segue essa onda desatinada apenas quem quer.

Quem não se dá ao trabalho de refletir e de manter-se firme em suas convicções pode ser arrastado por essas sandices.

Mas esse não é o caso de quem conhece a si mesmo e traça seus próprios objectivos.

Esses últimos estabelecem seus próprios limites e perseguem seus sonhos com garra e determinação.

Suas fragilidades poderão ser motivo de mais empenho e dedicação, mas nunca serão fatores impeditivos impostos por terceiros.

Cada qual é responsável por seus próprios erros e acertos.

É Nisso que reside o mérito de cada ser.
Equipe de Redação do Momento Espírita.



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