segunda-feira, fevereiro 12, 2007 

Lei do Trabalho


Lei do Trabalho


O verme aduba.

A terra acalenta.

O orvalho protege.

O vento renova.

A semente produz.

O arado sulca.

A enxada coopera.

O tronco ampara.

A flor embalsama.

O fruto alimenta.

A pedra segura.

A fonte enriquece.

O fio agasalha.

A agulha compõe.

A estrada aproxima.

O sinal informa.

A ponte reúne.

A pena grava.

O martelo afeiçoa.

O serrote corrige.

O tecto recolhe.

A mesa atende.

O vaso auxilia.

A lâmpada clareia.

O leito socorre.


A própria chama acondicionada é a bênção da lareira doméstica e a gota de veneno, controlada a rigor, é remédio que cura.


Repare, desse modo, a lei do trabalho e a disciplina funcionando junto a ti, através de fatos e coisas aparentemente sem importância.


Tudo age.

Tudo obedece.

Tudo evolui.

Tudo responde.

Tudo serve.


E, sabendo que cada criatura deve ser útil conforme as faculdades de que disponha, observa o que fazes com o tesouro das horas, porquanto o tempo chamado "hoje", é o recurso em teu favor, na contabilidade da vida, marcando-te acerto de contas amanhã.


Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

Livro: Ideal Espírita




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terça-feira, fevereiro 06, 2007 

Forjando a Armadura...


"Nego a submeter-me ao medo

Que me tira a alegria de minha liberdade

Que não me deixa arriscar nada,

Que me torna pequeno e mesquinho,

Que me amarra,

Que não me deixa ser direto e franco,

Que me persegue,

Que ocupa negativamente a minha imaginação,

Que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.

Quero viver, não quero encarcerar-me.

Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.

Quero pisar firme porque estou seguro, não para encobrir meu medo.

E quando me calo, quero fazê-lo por amor, não por temer as conseqüências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.

Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.

Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.

Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim;

Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.

Não quero fugir de volta para o velho, para o inaceitável, por medo de não me sentir seguro novamente.

Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser, caso contrário, ignorado.

Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao Amor.

E quero crer no reino que existe em mim.”

 

Rudolf Steiner

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domingo, fevereiro 04, 2007 

AFLIÇÃO VAZIA

 

AFLIÇÃO VAZIA

 

Ante as dificuldades do quotidiano, exerçamos a paciência, não apenas Em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.

 

Desejamos referir-nos, sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.

 

No passado e no presente, instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um dos piores corrosivos da alma. De nossa parte, é justo colaboremos com eles, a benefício próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.

 

Aceitemos a hora difícil com a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranqüila.


Se o nosso caminho tem as marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição do malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária...


Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão, de vez que a idéia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça; e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem, necessário ao reajuste das energias que desastres ou erros hajam desperdiçado.

 
Analisemos desapaixonadamente os prejuízos que as nossas preocupações injustificáveis causam aos outros e a nós mesmos, e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que, muita vez, inadvertidamente, reservamos à aflição vazia.


Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através dos processos de ação visível e invisível da natureza, a todos nos tratam em bases de equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidade do aperfeiçoamento e os desafios do progresso, com a lógica de quem sabe que tensão não substitui esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho. E façamos isso, não apenas por amor aos que nos cercam, mas também a fim de proteger-nos contra a hora da ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiar-nos a alma ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.


Francisco Cândido Xavier.

Obra: Encontro marcado.

Espírito: Emmanuel.


 

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