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segunda-feira, janeiro 09, 2006 

A (an)Dança da(s) Bruxa(s)

Era uma comunidade de bruxas, cada uma com sua vassoura mas sempre disputando entre elas, o caldeirão das magias.

Naquele dia, ao preparar o jantar uma das bruxas deu-se conta que o caldeirão onde cozinhava as comidas sem sal e sem gordura estava furado, embora nada se notasse à vista desarmada.

Então as bruxas discutiram muito sobre o caldeirão, quase que uma das duas, sabe-se lá qual o ia arrebentando. Ficaram até com os cabos da vassoura voltados ao contrário.

Mesmo assim, depois de muito discutir com a outra bruxa cozinheira lá conseguiu arrancar com o caldeirão e foi de viagem.
Foi levá-lo a consertar na capital do reino da magia.
Ora bruxa sem caldeirão é como padeira sem forno, não fabrica bolos nem pão...

A bruxa lá levava o caldeirão enganador onde cozinhava as dietas e, que na realidade era o caldeirão das poções mágicas e alquimias, e que vertia os lí­quidos por cima dos corpos das pessoas que seduzia. Foi apresentar-se para um novo trabalho que a haveria de levar a ser muito conhecida e famosa (Rich and Famous como as stars americanas)

No meio desta saga, penso que a bruxa acabou por perder o caldeirão. Este agora já nem precisava mais dela para fazer as suas alquimias. Ele se havia licenciado entretanto e sindicalizou-se e tudo e a vida parece ter-lhe corrido de vento em popa... Ficou independente da tia bruxa e ganhou vida própria e autonomia... enfim, cresceu como toda a gente.

A bruxa encontrou outro caldeirão diz ela que melhor, caberia lá tudo como num armário, até que o novo se fez velho e começou também a romper-se, não lhe chegaram nem os trens de cozinha nem os edredões nem os bordados que havia recebido pelo jantar... como bruxa é sempre bruxa e de tanta bruxice acaba sempre por perder o caldeirão...


Moral da história: uma bruxa que se preze tem que ser perspicaz e ter sempre um caldeirão novo à mão.


Este texto foi inspirado na fábula A Bruxa e o caldeirão de José Léon Machado e as ilustrações retiradas do mesmo livro e da autoria de Alexandre Bandeira Rodrigues


PS: Como devem perceber pelo meu perfile, não acredito realmente em bruxas (pero que las hay, hay) Acredito sim haver um potencial divino que jaz em nós e que mediante o respeito pelas as leis naturais da vida nos pode ajudar a melhorar e a servirmos na seara do bem interagindo connosco mesmos e com os nossos semelhantes, isto é, este potencial divino, espiritual é o que nos faz mais humanos e nos transforma em pessoa.

Pois eu é mais aspirador... e panelas daquelas da filipa vacondeus com que faço os cozinhados... só espero que parem as vassouradas das bruxas a ver se se raxam ou consertam mais caldeirões.
E que reine a Paz no reino da magia e que cada bruxa tenha eternamente o seu merecido caldeirão que um dia rachará...

Coitado do meu amigo Babalu que deve ter tido algum encontro na net com uma das bruxas e ficou arrepiado...

Não ligues porque a gente chama o Dragonball e ele salva-nos da ferocidade das desgraça poções e linguas de fogo das bruxas ... Essa mania de estarem sempre zangadas deve ser por andarem pouco sobre a vassoura e de terem estragados os caldeirões e as varinhas mágicas... por mais que elas digam que não precisem disso.
Como vês já não alunicam como no tempo da idade média...
Agora até as tricas dos seus bruxedos elas fazem virtualmente é todo na net...

Deixa-as andar. Não ligues peva, relaxa. Elas são assim. Deixa andar que logo se estrepam sózinhas em cima da própia vassoura...

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