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sábado, maio 06, 2006 

Mar


Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se inclinar
E ouço as cantigas antigas
Do mar.

Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
O silêncio.

E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas.
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte.

Vinicius de Morais

in "Poemas, sonetos e baladas"
in "Antologia Poética"
in "Poesia completa e prosa": "O encontro do cotidiano"

Sim de certo poderemos ser, mas o contrário também é uma daquelas verdades de Mr de La Palisse, somos apenas nós quem pode traçar e conduzir os nossos destinos. Somos seres solitários vivendo de modo gregário... a liberdade de escolha bem como a emoção e a intelig~encia não é do inconsciente colectivo, nem da sociedde, édde cada um de nos...

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