Mar
Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se inclinar
E ouço as cantigas antigas
Do mar.
Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
O silêncio.
E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas.
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte.
Vinicius de Morais
in "Poemas, sonetos e baladas"
in "Antologia Poética"
in "Poesia completa e prosa": "O encontro do cotidiano"
Sim de certo poderemos ser, mas o contrário também é uma daquelas verdades de Mr de La Palisse, somos apenas nós quem pode traçar e conduzir os nossos destinos. Somos seres solitários vivendo de modo gregário... a liberdade de escolha bem como a emoção e a intelig~encia não é do inconsciente colectivo, nem da sociedde, édde cada um de nos...
Posted by Guerreiro da Luz | 2:05 da manhã