Eklegein
Se eu procuro combinar os meus pontos de vista diversos e mais refinados quando penso ou discorro sobre algo, sou eclético. Ecletismo, do grego eklegein quer dizer escolha...
E possos escolher de muitas formas, posos até errar na escolha, no alvo, mas sobretudo se lido com pontos de vista diversos tenho que ser no mínimo assertivo...
E se o não for, se me apetecer rir ou chorar ao mesmo tempo, escrever sobre assuntos de saúde ou mandar alguém apanhar favas, deixo de ser eclético? Não, não deixo.
Sei que ser ético e pecador dói a muita gente. Especialmente aos descrentes de tudo, aos doentes que sofrem de cepticismo e economicismo em tudo... por isso eu prefiro ser eclético e escolher dum naipe grande densamentos os que melhor me servirem a minha condição do momento...
Pensando em ecléticos, naqueles que tiveram que fazer grandes escolhas entre pontos de vista e mesmo de estatuto socioprofissional e aí serem radicais no livre agir, há três que me assomam á consciência e são exemplo de grande escolha, contudo os outros os que vivem entre o que ainda têm que escolher não serão menos dignos, pois que são gente, também.
Estes grandes exemplos de ecletismo que exigiu uma mutação muito grande em suas vidas e consciências forma o Princípe Gautama, o Buda ou o Iluminado, Paulo de Tarso e Maria de Magdala...
Estes sim o ecletismo, a livre escolha levou-os à mutação interior e ao autotransformar-se.... não se ficando apenas por besuntar a cara e perfumar o cachaço, como muito por aí se vê até em nós mesmo. Autotransformar-se n~ão é exactamente o memso que mudar a imagem.
Assim revejo Magdalena como uma mulher de bem, rica e sabedora, mas transformadora e autotransformada. E aí já não a posso colocar ao mesmo tempo na bandeja do sofrimento, como toda gente diz e por atavismo se faz.
Sou levado a pensar que, este foi um ser humano, embora ainda uma mulher há 2000 anos, que fez escolhas reais. Mudou-se, transformou-se a partir de SI e doou-se à vida dos outros, tendo-se tornado um dos discípulos verdadeiros das ideias do Ungido, O Cristo Jesus. E é por isso mesmo, nunca foi, como dizem, uma arrependida... foi, sim, um exemplo vivo de ruptura para novo modo de pensar.
Pessoalmente, choro ás vezes, mas nunca me arrependo de nada que tenha feito ou vivido, procuro sim, escolher e superar no dia seguinte, mal ou bem... pois ainda sou e, apenas um ser humano e por sinal pouco economicista, mas eclético....
Guerreiro da Luz