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sexta-feira, setembro 01, 2006 

A Dra. Elizabeth Kübler-Ross e o momento da morte



"Quando se ouve um agonizante dizer: “Se pelo menos eu chegasse a ver meus filhos. Se pelo menos...”, a gente começa a refletir sobre a própria vida"

Para a dra. Elizabeth Kübler-Ross, conhecida autoridade nos problemas psiquiátricos dos pacientes vítimas de doenças fatais, a vida continua após a morte do corpo físico. Suíça de nascimento, norte-americana naturalizada, ex-professora da Universidade de Chicago, fundamentou sua convicção assistindo doentes desenganados observando-lhes os temores em relação à morte próxima.

Ao publicar, em 1969, seu livro “On Death and Dying” (e posteriormente várias outras obras), ela expôs cinco estágios pelos quais passam os pacientes agonizantes: negação, raiva, negociação/barganha (normalmente com Deus), depressão e aceitação.

Observando pacientes terminais

A dra. Elizabeth começou a cogitar sobre a sobrevivência do ser ao observar seus pacientes logo após a morte. “Percebi que ocorre algo muito importante poucos momentos após a morte. Um minuto, mais ou menos, após a morte clínica, a maioria dos pacientes muitas vezes apresenta expressões fisionômicas fantasticamente pacíficas, mesmo aqueles que lutaram terrivelmente até o fim”.

Observou também que muitos de seus doentes terminais falam com alguém, em seu leito de morte. “Meu pai falou com o pai dele, que havia morrido 30 anos antes, e depois se voltou para mim e conversou racionalmente. Chamamos isso de “alucinação”, como se, pondo um rótulo, explicássemos tudo”.

Mas um outro fator, muito mais determinante passou a lhe chamar atenção: “Uma paciente que fora declarada morta, apesar de heróicos esforços para ressuscita-la nos últimos minutos, voltou à vida espontaneamente, três horas e meia depois. Ela me disse como se sentira: havia flutuado para fora de seu corpo e vira o que se fazia com ele. Descreveu detalhadamente a equipe de reanimação – quem estava lá, quem queria desistir, quem queria continuar, quem disse uma piada para aliviar a tensão. Isso me deu a primeira pista”.

A partir de então, pesquisou casos idênticos, da Austrália à Califórnia, envolvendo pacientes de 2 a 96 anos. Registrou centenas de casos bem definidos, de todo o mundo, de gente religiosa ou não. Um deles esteve morto 12 horas e meia.

A experiência de morrer

A experiência de morrer, segundo observações da dra. Elizabeth em seus pacientes terminais, consiste no seguinte: a maioria dessas pessoas virtualmente abandonou seus corpos físicos, como uma borboleta deixa o casulo. Descrevem uma sensação de paz indescritível, sem dor, sem ansiedade. E sentiam-se perfeitos – inteiramente completos. Um jovem, cuja perna fora cortada num acidente de automóvel, flutuou acima da cena do desastre e observou os trabalhos de salvamento, lembrando-se de que sua perna estava intacta. Muitos estavam tão felizes que se ressentiram, às vezes amargamente, das tentativas para trazê-los de volta à vida, porque iam retornar a uma existência horrorosa – corpos cancerosos, membros amputados. Nenhum deles ficou com medo de morrer de novo. A experiência parece ser a mesma, não importam as origens culturais da pessoa”, observa.

Ninguém parte sozinho

Com relação aos diálogos estabelecidos pelos doentes terminais com pessoas “imaginárias”, a dra. Observou o seguinte: “Alguém que o paciente mais tenha amado, e que o precedeu na morte, estará ali para ajuda-lo na transição, e a pessoa conversará com ele. É uma transição tão dramática quanto o corte do cordão umbilical. Mas o importante é que ninguém parte sozinho. É maravilhoso poder garantir aos pais de crianças agonizantes: “Não se preocupe. Haverá alguém à espera para cuidar de seu filho”.

Céu, inferno e consciência

Perguntada sobre a questão do céu e o inferno, após a morte, a dra. Ross disse que “após a transição, atinge-se um conhecimento superior, que inclui uma revisão da própria vida. A pessoa vê todos os momentos em que devia ter agido de uma forma e agiu de outra, todas as ocasiões que a gente lamenta. Não é Deus quem vai nos convencer de nossos erros, somos nós mesmos, e isto é o inferno”.

Experiência com outros cientistas

Antes de decidir começar a falar abertamente sobre a vida após a morte, ela disse que no início temia o fato de outros cientistas dizerem: “Oh, Ross viu morimbundos demais. Deu um escorregão”. Mas quando respondia a perguntas após uma conferência, uma mulher cujo filhinho fora declarado morto e depois revivera, me perguntou se havia algo após a morte, “esqueci que havia outras mil pessoas no local e afirmei: “Sei, com toda certeza, que há vida após a morte”.

Ross publicou números e dados sobre suas descobertas em seus vários livros. “O que realmente me preocupa são as manchetes na imprensa: “Psiquiatra descobre vida após a morte!” Como posso descobrir algo de que as pessoas falam há 2000 anos?”

Seu trabalho sempre envolveu colegas de muitos campos da ciência – inclusive alguns médicos. “Sempre que preciso de instrumentos ou informações, tenho muitos médicos, alguns superneurologistas, especialistas em eletrônica – todos grandes cientistas impressionados com o que sabemos, e que estão trabalhando no projeto. Essa verificação sob todos os ângulos é importante para o espírito cético”, afirma.

Valorização da vida

Ross afirma que toda sua experiência em assistir pacientes terminais afetou-a de uma forma muito positiva perante a vida: “Hoje, devido a meu trabalho com agonizantes, sei que olhar um por-de-sol ou ver uma família de faisões na grama são coisas infinitamente mais importantes. Quando se ouve um agonizante dizer: “Se pelo menos eu chegasse a ver meus filhos. Se pelo menos...”, a gente começa a refletir sobre a própria vida.”

Você pode saber mais sobre a dra. Elizabeth e seu reconhecido trabalho de humanização nos casos de pacientes terminais acessando o website

http://www.elisabethkublerross.com/

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Encarnação, morte e nós

— Qual o objetivo da encarnação dos espíritos?

— Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação.

Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.

Para executá-la é que, em cada minuto, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.

A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que se conserva calmo, semelhante em tudo a quem acompanha as fases de um tranqüilo despertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra.
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Artigo condensado da publicação original em “Anuário Espírita 1977”

Instituto de Difusão Espírita – IDE

www.ide.org.br/


Meu amigo Carlos foi hoje cremado na cidade de Londres, onde vivera até ao momento da sua desencarnação fatídica. Quizera eu escrever algo sobre o assunto mas faltaram-me as palavras. Encontrei então, este texto reconfortante e partilho-o com todos vós, já que não poderemos jamais ignorar o ciclo da vida e escondermo-nos deste fenómeno...

AMIGO


AMORTE É SEMPRE UM TEMA QUE NOS ASSUSTA QUANDO NÃO TEMOS COMPREENSSÃO QUE EXISTE ALGO MAIS!!
....


PARA MIM AINDA CONTINUA A SER UMA DUVIDA APESAR DOS MEUS PEQUENOS CONHECIMENTOS .

SEI QUE PARTIREI UM DIA....
HÁ BEM POUCO TEMPO ESTIVE DE PARTIDA MAS DEUS FOI BENEVOLENTE COMIGO E DEU.ME MAIS UMA CHANCE !!
NÃO TIVE MEDO APENAS O RECEIO DE QUEM TEM UMA FILHA COM 13 ANOS E QUE FICARIA SEM NINGUÉM LITERALMENTE ...

MAS SEI QUE QUANDO DEUS QUISER A MINHA HORA VAI CHEGAR


ESTOU SERENA PERANTE ESSA HIPOTESE COMO ESPIRITA QUE SOU SEI QUE NÃO PARTIREI SÓ ....

ALGUNA AMIGOS E FAMILIARES ESPIRITUAIS SEMPRE ESTÃO PRESENTES PARA DAR UMA MÃOZINHA.

HÁ QUE PROCURAR SERENAMENTE A PAZ E A REFLEXÃO


NOKKA

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