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segunda-feira, abril 10, 2006 

Dis-sentir


Dissentir é, muitas vezes, uma atitude saudável, quando não se está de acordo por uma ou outra razão.
No entanto, transformar a sua discordância em motivo de litígio é injustificável, somente compreensível por tratar-se de remanescente da inferioridade moral do opositor.

Joanna de Ângelis, espírito


Bem se pode reflectir sobre este modo de sentir, de deixar de sentir ou melhor, de ser obrigado a ignorar.
Quantas vezes porque nos fazem sentir mal, somos forçados a ter de virar costas, quando o que desejaríamos seria exactamente o oposto, o carinho e a conciliação.
Faz-se isto mesmo de lágrima no canto do olho. Obrigamo-nos a ser ríspidos para podermos fazer prevalecer nosso ponto de vista maduro e assente em correcção de pensamento...
Dissentir é uma boa tomada de possição quando a paz está em perigo. A nossa paz interior.
Viver eterneamente em situação de arrufo, de discórdia não nos faz bem. Este estado é até nocivo para a nossa saúde psicomoral e afectiva... Desde logo, persitir de forma litigante e de discórdia é um facto que razão alguma justifica... Quando eu finalmente, chego a constatar este adagio popular "não se deve mais gastar sapatos com ruim defunto", mal vai a coisa... Ou melhor pensando, bem ficará a coisa...
Guerreiro da Luz

Se calhar concordo contigo... agora se o ser humano sente algo em relação a algum estímulo interno ou externo será essa a sua respeitável realidade. Cada um sabe oque se passa em si e é o proprio quem tem a capacidade de perceber e saber da profundeza dos seus sentimentos.

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