sábado, dezembro 31, 2005 

Viva o Velho. Viva o Novo!


Feliz 2006


Aproxima-se a hora do estalar da rolha da garrafa de champanhe e do barulho dos fogos de artifí­cio na praia....

Que a Felicidade bata mais vezes à porta neste novo ano e que as oportunidades surjam e não sejam jogas no mar do esquecimento...

É tempo de renovar a nossa mente, deitar os velhos clichés do nosso arcaico modo de pensar e sermos bem mais positivos...

Aproveitemos este tempo que é de mudança e, mudemos o nosso espaço interior

Que o Amor, a Amizade, a Compaixão, a Saúde, a Felicidade... morem lá dentro...
E sempre possam se espraiar para os outros através do nosso sentir.... de Equilibrio e Paz e pela Solidariedade.

 

Calendário

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo especial.

Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.

Aí­ entra o milagre da renovação
e tudo recomeça outra vez,
com outro número
e outra vontade de acreditar,
que daqui para diante vai ser diferente.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, dezembro 30, 2005 

Preparativos


É a correria para a festa.
O preparar das receitas da avó e das manas.
O fazer das iguarias para levar à mesa…
Enfim.
Fazem-se os telefonemas e outros contactos.
É uma correria, um frenesim.
Este preparar de activos para que a festa seja de arromba.
É tempo de ver contrabalançado activo e passivo.
É tempo de acabar/recomeçar.
De festejar mas também de sonhar….
É a razão.
O deve e o haver.
O saldo nulo.
O lucro ou o prejuízo...
Ainda é, o meditar sobre o sentido do viver.
Do estar aqui neste espaço
Orbe Terrestre, Gaia, Terra-Mãe
É enfim, a viagem do Tempo….

 

Desejo de celebrar

A esta altura do ano é sempre assim.
Ele surge ansioso e invitavel.
O desejo de celebrar a passagem de ano.
Urge curtir a primeira madrugada do novo ano.
É bem natural que queiramos este dois em um.
Todos os anos o mesmo dilema.
Como conseguir conjugar as duas situações?
O eterno e ciclíco repetir deste desafio…
Então o melhor mesmo é não programar nada.
E deixar-se guiar nas asas do tempo…
O que for acontece…

quarta-feira, dezembro 28, 2005 

Fim anunciado
















Fim anunciado é sempre com festa,
apesar das tristezas que se vão embora
com tudo o que é velho e (re)passado...

 

Em ritmo acelerado....

Em ritmo acelerado o ano caminha para o seu final...
Preparamos a festa... Celebrar um novo ano, um novo ciclo de vida de de mais 365 dias é o nosso objectivo....
Enquanto procuramos exorcisar os fantasmas e esquecer as frustrações e conflitos do tempo que agora passa, novos sonhos e expectativas esperamos ver realizados logo mais.
O sonho comanda a vida no dizer do poeta...

terça-feira, dezembro 27, 2005 

Todos os caminhos têm um fim…

Todos os caminhos têm um fim…

…nem que seja a saída na próxima estação…
…para continuarmos sempre….
…nossa jornada sem fim...

 

Ano novo precisa sempre começar para cima.

Compartilho com vocês todos este texto recebida da lista Clube dos Campeões.com.br,
do médico-psiquiatra, escritor e treinador de desenvolvimento pessoal
Dr. Roberto Shinyashiki, http://www.shinyashiki.com.br/

Ano novo precisa sempre começar para cima.

Por isso, se 2006 não chegar com o pique que você deseja, faça um novo reveillon!
Todo final de ano lembro de uma história que aconteceu comigo alguns anos atrás.
Eu (Roberto Shinyashiki) e alguns amigos alugamos uma casa na praia e preparamos uma grande festa de reveillon.
De repente, todos começaram a ficar gripados e, no dia 31 à noite, estávamos de cama, com febre altíssima e dores no corpo.
A comida ficou jogada sobre a mesa.
Mas quando melhoramos, decidimos fazer uma nova festa!
Convidamos mais amigos e começamos o ano do jeito que sempre tem de ser: com muita alegria e celebração.
Essa é uma lição que levei para o resto da minha vida:
quando algo não sai como a gente gostaria, é sempre possível fazer uma nova festa!
Com carinho de sempre
Roberto Shinyashiki
http://www.shinyashiki.com.br/

domingo, dezembro 25, 2005 

Comentar

Agradecemos em nome do criador deste blog todos os comentários nele feitos até o dia de hoje.

Obrigado pela participação…

Há uma advertência que gostaríamos de fazer:

- façam-nos por favor e amabilidade, o especial favor de,

ao postarem comentários, estes sejam feitos relativamente aos textos escritos.

Esqueçam e distanciem-se caso o consigam, da pessoa que eventualmente pensarem representar esta personagem (Borderliner), ou que atrás dela se esconde para escrever…

Ou pessoas!

Em alguns casos poderão até ser várias em vez de apenas uma?...

Alguns dos textos têm sido várias as mãos que neles mexeram, co-participando neste trabalho…
Salientamos, como se refere por aí ao longo do blog em textos anteriores,

Que o espírito deste blog é exactamente esse, o da co-acção e co-operação daqueles que aqui aportem…

Gostaríamos que continuassem os comentários.

Desejamo-los até de modo mais participativo, dando sugestões ou criticando pontos de vista.

E esperamos que estes sejam sempre no sentido da manutenção uma certa neutralidade e distanciamento personalístico… em relção ao texto e não à pessoa que eventualmente o escreve...

Concordamos com o nosso comentador Sandes de frango quando num comentário menos desejado e deste género dizia que não é preciso que seja levantada a saia da vizinha a mostrar-lhe em público a cueca suja...

Fica a advertência e os agradecimentos para quem servir...

 

Pinheiro de Natal

Paz
União
Alegrias
Esperança
Amor Sucesso
Realizações Luz
Respeito Harmonia
Saúde Solidariedade
Felicidade Humildade
Confraternização Pureza
Amizade Sabedoria Perdão
Igualdade Liberdade Boa-Sorte
Sinceridade Estima Fraternidade
Equilíbrio Dignidade Benevolência
Fé Bondade Paciência Brandura Força
Tenacidade Prosperidade Reconhecimento
Que a sua árvore de Natal
esteja repletade todos estes presentes!

sábado, dezembro 24, 2005 

Viva em Paz














Sonhe!
Mas não deseje ser quem você não é.
Isso é pesadelo.

Almeje!
Mas não queira uma vida igual a de outrem.
Isso é morte.

Imagine!
Mas não fantasie com o que não pode ter.
Isso é loucura.

Dispute!
Mas não tente vencer o invencível.
Isso é suicídio.

Fale!
Mas não apenas de si próprio.
Isso é egoísmo.

Apareça!
Mas não se mostre com orgulho.
Isso é exibicionismo.

Admire
Mas não se machuque com inveja.
Isso é falta de auto-apoio.

Avalie
Mas não se coloque como modelo de conduta.
Isso é egocentrismo.

Alegre-se
Mas não em exagero e com alarde.
Isso é desequilíbrio.

Elogie
Mas não se desmanche em bajulações.
Isso é hipocrisia.

Observe
Mas não faça julgamentos.
Isso é baixa auto-avaliação.

Chore
Mas não se declare um ser infeliz.
Isso é auto-piedade.

Importe-se
Mas não cuide da vida do próximo.
Isso é abandonar sua própria vida.

Ande
Mas não atravesse o caminho alheio.
Isso é invasão.

Viva
Feliz com o que pode ter.
Feliz com o que dá para ser.

Isso é Paz.

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, dezembro 23, 2005 







Natal é quando o Homem quizer


quinta-feira, dezembro 22, 2005 



Os outros são como você

Se lhes der atenção e um sorriso sincero,
leva-os a assim agirem com você,
devolvendo o que receberam.
Os pensamentos e acções de amor geram amor,
a paz gera a paz e o ódio gera o ódio.
Se você tratar bem a esposa, o chefe, o amigo, o colega,
eles deixarão de ser rudes ou indiferentes.
Se preciso, rectifique sua maneira de ser,
transforme-se, ame e será amado.
Você tem coisas agradabilíssimas para dar.
Doe-se.
Expanda o seu amor, seu optimismo,
sua maneira especial de ser.
Só é feliz quem faz os outros felizes!!!

Recebi este texto de
luzia@desenbahia.ba.gov.br



quarta-feira, dezembro 21, 2005 

Web blogging


No fazer das coisas gosto sempre de pedir aos meus amigos a participação. Embora isso nem sempre pareça assim na cabeça deles.
Pelo menos em relação ao postar no Borderline e, sempre que possível, isto acontece. Se algum deles se encontra online gosto de lhe solicitar a opinião sobre o que estou a tentar escrever….

Parecerá estranho a algumas pessoas o porquê deste acto.
Faço-o, não porque sinta qualquer insegurança na escrita, mas porque considero não ser conhecedor de tudo nem detentor de uma verdade suprema.

Promovo este exercício de partilha, não porque seja um hábil literato, mas porque me dá prazer fazê-lo e acredito que nesta interacção posso enriquecer-me…

Que fique claro que estes pedidos de colaboração, de mera inter-ajuda, são para que o objectivo do blog seja atingido.
Não quero que me olhem como coitadinho com falta de amor-próprio ou de auto-estima e self-trust.
A este traço de personalidade, a franqueza, muita gente chama – indevidamente e por deficiência de formação – falta de auto-estima…

Ora, o excesso de amor-próprio, apenas levando em conta a nossa teimosa e obstinada opinião pessoal, nunca foi auto-estima nem auto-amor. Podemos chamar-lhe narcisismo ou puro egocentrismo mesclado de vaidade pessoal e de imponência nas relações com os outros.

Parecerá estranho falar disto. Mas aconteceu e já está! A razão foi uma amiga, ontem, ter-me perguntado: para quem escreves este blog?
Faço-o, não por mera jugular de palavras que no final não querem dizer coisa alguma, mas por se tratar apenas de coisas banais, senso-comum trabalhado com floreados literários que eu nem sequer possuo…

Ora, a resposta está por aí previamente dita.
Procuro ainda não escrever sobre mim mesmo (pessoa), mas sobre temas que, sendo meus, resultam do meu pensar sobre o mundo, as coisas.
Ou seja, o pouco que internalizei/integrei a partir da experiência, muitas vezes confrontado com o que penso ser teoria. Enfim, a minha experiência.

Para os amigos que aqui aportarem e desejarem compartilhar sentimentos (os bons, o amor, a amizade, a auto-estima, o autoconceito) e emoções (a ira, a zanga, a raiva, a intolerância e outras ânsias…
Mas acabei por dizer simplesmente isto: para os meus amigos. Para ti…

Concordo bem com um autor espiritualista brasileiro que muito admiro (mas de cujos conhecimento, sabedoria e moralidade estou a quilómetros de anos-luz) que diz que ao ser-se acusado de receber psicografias com uma linguagem muito rebuscada e um conhecimento muito profundo em diversos domínios, responde não estar preocupado se as pessoas/leitores não percebem algumas coisas, pois é sinal de que não sabem ainda tudo. Poderão sempre continuar a perguntar, embora, no essencial, compreendam a comunicação.

Dos escritos compreendemos de acordo com o que sentimos, e cremos, enfim de acordo com a nossa cultura, que é autoconhecimento e conhecimento adquirido… Todos olhamos e interpretamos as coisas de maneira diferente...

E é nas conversas com os amigos que estou escrevendo e buscando inspiração para aqui continuar…



terça-feira, dezembro 20, 2005 

A Liberdade existe


Voando nas asas do pensamento, perscrutando através de uma janela,
somos levados a meditar…
Pensamos em tudo.
E, por vezes, nos aprisionamos a nós mesmos.
Fixamos nossa mente em pensamentos doentios, obstinados, improdutivos…
Quando não é contido, este modo de pensar gera ideias
que impelem a acções menos sadias.
É o pensamento que plasma a acção em nossa mente.
É a ideia a tornar-se realidade na natureza no dizer do filósofo…
Então, damo-nos conta de que
o que pensamos pode diminuir nossos desejos e anseios.
Daí, a nos levar a coarctar os nossos próprios passos, há apenas um hiato…
Então, o melhor é mesmo mudar…
Mudar os pensamentos.
Porque se a Liberdade existe... então,
existe para o pensar, o querer, o decidir, o agir… o viver.
Urge, pois, transformar o que se pensa mal em positividade…
O rio da nossa consciência, que corre incessantemente sem se ver,
faz de/em nós “gente”, diferente doutros seres…
Os actores e autores de nossos pensamentos, atitudes e emoções e,
consequentemente de nosso viver,
somos mesmo nós mesmos…

segunda-feira, dezembro 19, 2005 


O frio escolhe sempre esta altura para se instalar…Pudera, estamos a dois dias do solstício em que o dia é o mais pequeno do ano e que marca o começo do Inverno… Também se aproxima o Natal.

Os romanos antigos costumavam festejar esta data eram as Saturnálias e os papas que sucessivamente tomaram poder no Vaticano adaptaram as festas pagãs ao calendário gregoriano e trouxeram o nascimento de Jesus, o Cristo para esta época e lá está a missa do galo e o ajuntamento das famílias…

Os americanos e a Coca-Cola pegaram numa figura mitológica do norte da Europa e vai daí, o povo começa a substituir o Jesus e o seu nascimento que supostamente teria sido em Setembro pelo Santa-Claus que passou a se chamar Papai Noel, Falhei Cristas, Pai Natal…

O resto é a história que todos conhecemos muito pessoalmente, um grande espírito de compras e um grande afã para a ceia de natal, cada um mediante a sua experiência poderá falar por si uns a solidariedade será mais de sarcasmo de uns familiares por outros… outros unham-se e desenham-se para dar um X-box novinha e acabadinha de sair aos meninos, enquanto outros meninos e suas famílias nada têm que comer, morrem das piores doenças sofrem as agruras da guerra, para que uns quantos, menos de um terço da humanidade terrestre, 1/3 de gente dita mais ou menos civilizada, onde nós nos incluímos vai embora sentindo este frio ficando na mó de cima e continuem a ter este natal de missa do galo e da instituição familiar à volta da mesa farta…

Muitos são os que padecem de frio e há outros ainda, os que o frio do tempo os coloca como pessoas mais frias, mais sós e ensimesmadas… e naturalmente menos comunicativas e menos solidárias.

É sabido que o calor do verão torna as pessoas mais alegres e mais comunicativas e o frio do Inverno isola-as e torna-as mais introspectivas…. Sendo assim pensemos nos outros e se pudermos comuniquemos mais com os amigos, não deixemos que o Inverno da estação faça estação em nosa(s) vida(s).



domingo, dezembro 18, 2005 

transconfusão


Não tenho escrito por falta de net e, possivelmente porque estive ocupado mentalmente com outras questões… mas hoje resolvi-me. E resolvi falar-lhes duma coisa, que é mesmo o transformar-se que se pode ver claramente e, não aquele que só alguns mais inteligentes podem compreender.Saído de um jantar de amigos resolvemos visitar um bar, coisa que não me apraz muito especialmente desde que deixei de beber álcool… Lá fomos.

Estava eu encostado à parede e eis que uma linda rapariga se dirige a mim… estás bom? Há tanto tempo que não nos vimos, Estás na mesma… Ai o meu padrinho!… Lembras-te?, tu é que me puseste este nome de Marlene, chamavas-me Marlene Beatrix quando ensaiava os primeiros passos não bar da tia a fazer a Maria Rapaz…

Realmente é assim este meu amigo na altura tinha até namorada e começou sendo barman da casa a ensaiar fazer um número de transformismo na brincadeira…

Começou por querer brincar com um papel de mulher sendo ele homem que hoje acabou transformado pelos bisturis e hormonas femininas numa linda mulher…A voz já não é de falsete do rapazinho de 18 anos mas duma rapariga fina quase com ar de universitária bem educada…

Passou mais de uma década desde a última vez que nos vimos e encontrei o Mário/Marlene…Pensam que sinto culpa por ter dado aquele nome ao papel que ele encarnava quando se travestia, não…

Foi ele Mário quem se decidiu por esta máscara de si e levou-a do palco para casa e para a vida e tornou-se a Marlene…Realmente como um actor pega no papel, o leva consigo «incorporado» para casa e a máscara toma conta de si, é o que se passou aqui…

Nas nossas vidas profissionais, relacionais ou familiares, nós, comuns mortais, que não somos nem actores nem somos transformistas, também somos muitas das vezes acometidos destas confusões de papéis.

Confundimos amizade com paixão, o trabalho com o recreio e o lazer e este arrebata-nos nas conversas com os nosso amigos que não nos compreendem e nós vestidos ainda com a «farda de trabalho» em todos os nossos poros….

Enfim todos confundimos papéis mas nem todos nos apaixonamos tanto por eles que não sejamos capazes de reagir e fazer o luto desses mesmo papeis e retransformarmo-nos naquilo que realmente sempre fomos… gente comum sem desejos de vir a ser outro… enfim estamos bem na nossa pele... falo por mim.


quinta-feira, dezembro 15, 2005 

Netdependência

Cheguei por volta das cinco da tarde a casa. Tal como faço diariamente, liguei o meu computador e acto contínuo accionei a ligação ao sapo…. Nada aconteceu apenas um erro de ligação… sem razão aparente dirão os técnicos do suporte sapo adsl mais tarde
Irão indagar e amanhã tudo se normalizará…
Mas vejam como é difícil viver sem esta janela para o mundo, há a televisão mas de candidatos a presidente e ex-presos do caso Casa Pia… estamos nós fartos… as notícias da Tv. nada nos dizem, novelas menos ainda e nem sequer a SIC radical… ou o MTV estamos um pouco fartos do sofá e de fazer de espectadores passivos… e sermos intoxicados de meias horas de publicidade… que nos quer comandar a mente e nos estimular o acto de comprar…
Com a net é diferente. Podemos perscrutar nossos emails, enquanto tomamos um chá quente, lemos as notícias que queremos ou procuramos um artigo para um trabalho prático que temos que executar… ou buscamos a musica de nosso agrado… por isso queria eu hoje tirar o último da rainha do Motown, Miss Diana Ross agora com roupagem mais electro e à moda.
Sim, mesmo que estejamos horas a falar com os nossos amigos alguns apenas só conhecidos virtualmente, ou com desconhecidos a coisa é outra.
É pela ponta dos dedos, e com os clicks no rato que nos comunicamos e nos habituamos a horas certas estar aqui para passarmos o tempo sem nos darmos bem por ele a correr…
Este encontro diário com a net torna-se um vicicioso e viciante.
Esta adição de nós através das net é um vício diferente do vício do álcool, ou qualquer outro é mesmo diferente do vício de ver TV…
Neste acto temos a possibilidade de ser actores e co-criadores da informação que queremos ter e do conhecimento que procuramos. Enfim podemos ser actores da realidade em que nos queremos tornar.
Muito melhor que o zapping da TV., podemos sempre e muito facilmente declinar um chat se muito ordinário ou simplesmente dizer que não estamos… ou aceitar um novo amigo que nos aporta através do Messenger…
Como estamos habituados a fazer muita coisa através da Internet, hoje sentimo-nos como que vazios… sentimo-nos na aldeia da serra e não na aldeia global…
A fim de cumprir com o (a nós mesmos) prometido viemos a um cybercafe para actualizar este blogg e desta forma saberem porque estamos ausentes mas não estamos longe… e que continuamos convosco netdependentes.

quarta-feira, dezembro 14, 2005 

devir

“The person is a constant process of becoming. I create myself as I exist and have to reinvent myself daily” (Van Deuzen–Smith, 1976)“

A pessoa é um constante processo de devir. Crio-me enquanto existo e tenho que reinventar-me diariamente” (Van Deuzen–Smith, 1976)


¥ ¥ ¥


Somos um constante vir a ser.

O nosso organismo ter capacidade interna de resolver as incongruências entre si mesmo e a totalidade das suas experiências.

Na medida em que somos uma mente aberta e flexível, capazes de uma enorme variedade de experiências, também criamos as janelas de oportunidade para esta constante mutação.

Autoconstruímo-nos e criamos o nosso autoconhecimento, na medida em que incorporamos os conhecimentos dos outros e melhor nos conhecemos.

É, pois na acção diária e nas interacções com os outros e connosco mesmo que crescemos, pois dentro de cada um de nós existe um potencial que, pese embora as vicissitudes, acidentes de percurso e contratempos nos leva a sermos cada vez mais capazes de atingir as nossas metas, que em princípio são o simples viver e o devir de a cada dia sermos melhores do que ontem.

Simplesmente crescemos, não importa a idade, quando ao envelhecermos por fora (o corpo), também modificarmos o nosso interior subjectivo (Self), pensante e racional, mas também emocional, e afectivo, e essencial…
Borderliner

terça-feira, dezembro 13, 2005 

Ser e Voltar a Ser


Transformar-se é

acto de cada momento em nós e nas coisas.

Mas, é aquilo

em que exactamente acreditamos

o que mais nos torna reactivos à mudança,

contudo é impossível não mudar.

O que era em nós agora,

no momento seguinte já não o é…

Borderliner_MC


 

elegia


jogada n.º 47


já nada é o que era
e provavelmente nunca mais o será
e mesmo que o fosse
algo me diz que já não seria o que era
porque o que era
era o que era por ser o que era
do que eu me lembro muito bem
embora eu então não fosse o que agora sou
mas o que agora sou
ou estou a ser
é deixar de ser o que sou
porque eu sou deixando de ser
deixar de ser é a minha maneira de ser
sou a cada instanteo que já não sou
e o mesmo se deve passar com tudo o que é
motivo por que não admira que assim seja
quer dizer
que nada seja o que era
e se assim éou já não é
seja ou não seja

Alberto Pimenta, "Jogo de Pedras". appia. 1980

segunda-feira, dezembro 12, 2005 

No limite…

No limite…
Estavas amigo só e no limite de tuas forças, cansado da vida desacreditavas de tudo….
Parecia-me que apenas o peso do fracasso em tua vida te pesava nos ombros, naturalmente neste mês de balanço poderias encontrar outros pontos positivos que te catapultem para a frente…não o tens querido fazer.
Percebi que o que tu estavas era com medo.
Medo de vencer o medo o que é pior…todos duma forma ou de outra temos medos para exorcizar…

Para mim, o medo, a solidão são dois dos quatro grandes gigantes da alma que precisamos conhecer bem e tratar por tu, conversando com eles para que se tornem amigos e nos ajudem a construirmo-nos como vencedores do dia a dia de nossas vidas, de nosso ganha pão, de nossas relações de amor e amizade, enfim só nós mesmos poderemos ser capazes de dar a volta ao medo ao mesmo tempo que estreitamos laços e abraços, carinhos e afectos… nos tornamos não solitários mas solidários, livres para continuar…
BORDERLINER_MC



Vença o medo
O tempo que perdemos a preocupar-nos com o que pode correr mal
poderia ser utilizado a tentarmos melhorar-nos.
O que significa que,
quando nos preocupamos com as coisas que podem correr mal,
aumentamos as hipóteses de isso vir a acontecer .

Aceitar que umas vezes vencemos e outras perdemos deixa-nos livres
para continuar a realizar coisas e usar o tempo para planear o que podemos fazer, em vez de ficarmos a pensar no
que não podemos.

(…)

Num estudo feito com funcionários de empresas de alta tecnologia,
constatou-se que os que passam muito tempo a pensar
que vão perder o emprego
tendem a ser 17% menos produtivos
que aqueles que «raramente»
ou «nunca» se preocupam com isso

Niven, David. “100 Segredos das Pessoas de Sucesso”. Gradiva (2003)


domingo, dezembro 11, 2005 

sou um barco solitário


Enquanto construo este blogg falo no messenger com amigos e conhecidos, uns de ontem outros de há mais tempo... Penso que, não é por mero acaso que eles também estão nesta vigem... de qualquer modo, eu estou só, nesta missão de desbravar mundos pelo mar adentro...

Foi o Sandyman o meu porto de partida, qual musa inspiradora para esta eclética viagem dos sentimentos e troca de afectos com os que aqui quiserem compartilhar... Engraçado! Os meus companheiros de momento e de viagem no MSN Messenger não me oferecem um caminho a seguir... deixam-me a liberdade de puder escolher. Falamos de tudo e de nós mesmos. "Desgazeamos" e ri-mo-ns (muitos lol)... Enfim, trocamos afectos e criamos e cimentamos amizades que espero não se entrecruzem à batatada em um estado limite de emoções violentas e sentimentos mútuos mal compreendidos e quiçá mal digeridos...

O mar é imenso e o seu melhor caminho é a Liberdade....

Borderline_MC