sexta-feira, março 31, 2006 

Tu decides



Você é quem decide se vai enterrar seu sonho num lugar tão profundo a ponto de não mais ver a luz do dia, ou se vai lutar por ele, fazendo tudo que for necessário para um dia alcançá-lo. - Ted Edmart


Você está completamente rodeado de influências negativas, mas ainda assim não pode nem deve permitir que tais influências venham a controlá-lo. Haverá sempre desapontamentos vindo em sua direção, mas você não deve permitir que o desencorajem. Há uma quantidade enorme de tentações, mas você não pode, necessariamente, deixar que o distraiam. Muitas desculpas podem ser apresentadas por você; contudo você não pode de forma nenhuma consentir que o paralisem.

Você é quem decide se vai se permitir ser desencorajado pelos retrocessos da vida ou se motivar por meio deles. Você decide. É você quem decide se vai desistir quando os obstáculos lhe parecem intransponíveis; ou irá persistir, suplantá-los e se tornar uma pessoa ainda mais forte.

Você é quem decide se a ira, a inveja, o ciúme, a frustração e a amargura irão lhe anular a energia ou fazê-lo seguir em frente e fazer uma diferença profunda na sua vida e na vida de outros, a despeito das circunstâncias aparentemente desfavoráveis. Hoje você pode expressar aquilo que deseja desta vida. No entanto, tão-somente aquilo que você fizer irá determinar o tipo de vida que você irá viver. Você decide.

Nélio DaSilva

quarta-feira, março 29, 2006 

O amanhecer do Amor




Quando o dia amanhece e o sol começa a clarear tudo, as estrelas se apagam, uma a uma, os pássaros começam a cantar saudando a luz, toda a natureza desperta... As flores se abrem enchendo o ar de perfume, os peixes se dirigem à superfície atraídos pela claridade, o vento ainda está soprando frio, desanuviando tudo, a maioria dos humanos dorme ainda. Alguns apenas se levantam muito a contragosto, para cumprir horário de compromisso. A roda da vida dá mais uma girada e uma nova etapa se inicia...

Muitos recebem este novo dia com esperança: vão reencontrar amores que partiram, vão festejar uma vitória, vão realizar um sonho, vão cumprir uma meta, estão certos de resolver um problema.

Outros não têm sequer vontade de levantar da cama para enfrentar mais um dia, que suspeitam e acreditam até, será igualzinho aos anteriores, sem cor, sem brilho, sem qualquer novidade. Forçam-se a acordar, mas já estão desesperançados, já não acreditam na renovação trazida pela própria vida, a cada instante. São velhos em corpos nem sempre gastos, são seres amargos que desaprenderam como amar as pequenas coisas, como apreciar a beleza sempre presente neste planeta.

Feliz daquele que saúda o novo dia com esperança! Que se entrega ao fluxo dos novos acontecimentos que não pode controlar, com confiança e tranqüilidade, tendo a certeza de que sempre acontecerá o que for melhor, mesmo que isto não venha a ser agradável.

A paz advém desta certeza de que nunca se está só, de que fazemos parte de um plano sábio e muito bem elaborado, de que um dia todos chegaremos a nos sentir completamente felizes, não importa quanto tempo isto leve.

Partir é também chegar em algum lugar. Quando perdemos alguma coisa, alguém está ganhando e quando sorrimos, muitas vezes fazemos alguém chorar. Na relatividade das coisas está todo o bailado da vida, onde estamos sempre nos deslocando para algum lugar, onde os nossos sentimentos sempre se modificam, ora mais alegres, ora mais tristes, sem que na maioria das vezes possamos compreender o porquê.

Nesta caminhada, dobrando esquinas, cruzando caminhos, tropeçando em espinhos e às vezes caindo em buracos, vamos vivendo, encontrando pessoas que nos ajudam, outras que nos acusam, algumas que nos abusam, outras que nos amparam, nos abraçam e nos amam.
Importante é nunca desanimar, nunca parar. É preciso continuar, não deixar de andar.
A felicidade mora no coração que está em paz, que ama a todos e a tudo, que sabe perdoar e, principalmente, que aprendeu a esperar com confiança por dias melhores.

O acaso não existe, tudo acontece com uma razão. Confiando nisto nos sentiremos fortes e acolheremos o novo como a uma visita inesperada, mas bem vinda. Observaremos os nossos sentimentos diante do que nos chega, procuraremos aprender com tudo que acontece, pois aqui estamos numa escola, onde muitas vezes um segundo pode ensinar muito mais do que uma hora...

Os sonhos, que os guardemos! São estrelas que brilham e iluminam as nossas mentes. Quando a tristeza por alguma razão chegar, lembremo-nos deles e deixemos que nos mostrem como o nosso futuro será, pois a tempestade há de passar!

Maria Cristina Fraga Tanajura
Texto Extraído de "CONSTRUINDO A VIDA" nº 179
do Lar do Caminho de Campos do Jordão - SP

terça-feira, março 28, 2006 

Dignidade



Dignidade é a habilidade para alinhar minhas atitudes,
palavras e acções com meus valores genuínos.

Todos temos direito à paz interna, a relacionamentos felizes
e a uma coexistência harmoniosa.

Porém esses direitos pessoais só podem ser protegidos
quando temos a coragem para viver de acordo com os valores
que firmemente acreditamos.

Ser digno é não ter medo de fazer o que é certo.


Brahma Kumaris

segunda-feira, março 27, 2006 

Mr. Jones - filme sobre a Doença Bipolar

nome original: Mr. Jones


realizador: Mike Figgis


ano: 1993


país: EUA


género: Drama



Mr. Jones (Richard Gere) é um homem impulsivo e fascinante, que atrai as pessoas com o seu encanto e a sua energia vital.
No entanto, por vezes passa bruscamente desse estado de euforia para um enorme desespero.
A sua psiquiatra, a Dra. Elizabeth Bowen (Lena Olin) está decidida a ajudá-lo.
Mas antes que dê por isso, estará profundamente ligado a ele.

http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/filmes/


Mr. Jones é um filme sobre a chamada Perturbação Maníaco-depressiva ou Depressão Bipolar ou Doença/Distúrbio Bipolar.
Recomendamos para quem se interesse pelo assunto da doença do século XX, a depressão e suas variantes.


 

Considerando o bem estar...



A par do grassar do stress e da ansiedade, há muitas outras doenças do corpo ou psicopatologias, cuja ciência, em rigor não conhece bem a sua causa. A etiologia das cefaleias primárias, da fibriomialgia, do diabetes, do aids são uma incógnita. Bem mais incerta é a sua erradicação e cura total. Os problemas do humor e da afectivdade, a par e paço com as doenças renais e hepáticas, os distúrbios cardiovasculares ou o diabetes continuam de modo quase galopante a flagelar a humanidade...

Apesar de se gastarem rios de dinheiro em investigação, prevenção e tratamentos a doença e todo o tipo de distonias e desequilibrios continuam a aumentar.

A nosso ver, a ausência de bem estar relaciona-se mais com a nossa falta de compreensão relativamente a nós mesmos. Saber exactamente como quem e como somos.

Temos ainda a ideia que somos apenas o corpo e os seus subssistemas. Desconsideramo-nos como um todo. Holos, pleno, total.

Esta desconsideração leva-nos a descurar uma questão muito importante. Onde se radicam todos estes desajustes, distonias, sintomas? Para nós que qcremos na imortalidade do Ser, na Lei de Acção e Reação dou do Reajuste ou Carma, e na Lei das Vidas Sucessivas, dizemos que é em nossa própria Consciência que radicam esses desajustes. Estyes desacertos com a nossa pória Essência são-nos traduzidos pelo regabofe de nossos próprios comportamentos e modos de sentir e de agir. Somos ainda pouco consentâneos com a alegria, a paz e a serenidade. Vivemos muito voltados para a competitividade, a acção imediatista, estressante... devastadora e cansativa.

Contudo estudos dizem-nos que precisamos aprimorar nossa forma de estar, especialmente quando nos damos conta de estarmos a nos sentir menos bem connosco próprios. Ou com o outro (o próximo, a sociedade).

Dizem-nos que nos devemos prevenir. Advertem-nos os técnicos que temos de nos cuidar. Pois tudo influencia nossos sistema aberto, nosso ser. Desde o que comemos, à toma dos remédios como paliativo da dor e do sofrimento fisio-psiquico, ao exercício que fazemos à forma como e o que pensamos e falamos. Ao que fazemos e como o fazemos... tudo nos influencia nossas células físicas, nosso corpo energético, nosso corpo electro-magnético e por aí...

Somos o que pensamos, o que sentimos o que fazemos...

Portanto prevenir antes de remediar.

Mãos à obra (que é nossa e em nós mesmos).

Guerreiro da Luz

domingo, março 26, 2006 

A Caminho de...



De costas viradas não conseguimos ver. Ficamos cegos para o que está na realidade perto. Quantas vezes dependendo apenas de nós mesmos. É a ambivalência de nossos sentimentos. É a insegurança e a baixa auto-estima. É no essencial a falta de fé em nós mesmos.
Tantas são as vezes em que somos levados à toa. Colocamos nossas expectativas internas do lado de fora. Esperamos neste, naquele e naqueloutro. Nem o conhecemos muitas vezes, nada tem a ver connosco. E jogamos fora os que têm a ver com a nossa verdade interna. Desligamos o plug, esquecemo-nos, fazemo-nos parvos.
Oh, incessante procura da felicidade. Oh, dolorosa espera de amor. Oh, sucesso que tarda em
chegar, estando ele logo ali, ao virar da esquina. Nas nossas costas a menos de 10 jardas.
E sem querer, por querer ou por cegueira viramo-lhes as costas...
Na realidade procuramos o quê? A liberdade? o Amor ou a Dor? Sim, " porque a felicidade não é deste mundo".
Terá ou não sido, a nossa liberdade de agir e de pensar, que nos levou até aqui?

Ah, como ainda nos desconhecemos por dentro de nós mesmos. E como procuramos disfarçar esta autoburrice, jogando fora o os outros que começam a melhor nos conhecer.
à procura de uma felicidade eterea que não chega pomo-nos à boleia do desconhecido.
Este desafio pode ter uma boa cara, ser amistoso levar-nos a 30 jardas, e para além do sucesso que é sempre pessoal, para além do amor e da amizade donde fugimos.
E a boleia pode vir sob a forma, não da amizade, mas do ódio. Pode ser que seja um assassino, um psicopata, um vendedor de órgãos, a SIDA...
Pode até ser tudo menos o que procuramos... e que está ali. Pois se ainda não nos conhecemos, o pior ainda, é que menos conhecemos o chão que pisamos...


Guerreiro da Luz

sábado, março 25, 2006 

Selfrealization



Para realizar tudo no mundo, três coisas são essenciais: domínio sobre os sentidos, controle sobre a mente, e a manutenção da perfeita saúde corporal.

O homem pode alcançar suas metas somente quando todos esses três requisitos estiverem presentes.

Se, hoje, o homem não alcança nem mesmo objectivos insignificantes, é porque ele está deficiente em todas essas três coisas essenciais.

Para obtê-las, o homem deve praticar a rectidão, como foi estabelecido pelos sábios.

Os Vedas declaram: "Aquilo que é útil ao bem-estar da pessoa, no presente e no futuro, é a rectidão".

Ela requer unidade entre pensamento, palavra acção.

Esta é a verdadeira rectidão.

Quando não há harmonia entre o que a pessoa pensa, diz e faz, sua vida é sem sentido.

É através da harmonia entre pensamento, palavra e acção que o verdadeiro valor do homem se manifesta.


SATHYA SAI BABA

sexta-feira, março 24, 2006 

Se alguém diz que te ama...


Se alguém diz que te ama, então tá! Ele(a) te ama.
Se sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso: as três palavrinhas mágicas.

Mas, saber-se amado(a) é uma coisa, e se sentir amado(a) é outra, uma diferença de quilômetros.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado(a) é notar que a pessoa tem interesse real na sua vida, zelo pela sua felicidade, preocupação quando as coisas não estão dando certo, é colocar-se de prontidão para ouvir suas dúvidas e dar uma sacudida em você quando for preciso.

Sentir-se amado(a) é ver que a pessoa se lembra de coisas que você contou dois anos atrás; é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste, e ver como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro, e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele(a) que se sente aceito(a), que se sente inteiro(a).

Sente-se amado quem tem sua solidão respeitada, quem sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado(a) quem se sente seguro(a) para ser exatamente como é, sem inventar um(a) personagem para a relação, pois personagem nenhum(a) se sustenta por muito tempo.

Sente-se amado(a) quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente, escute e aprenda: eu te amo não diz tudo!

escritor(a) anónimo(a) - adaptado por Cavinha

retirado de email enviado pela amiga Carla Thieves

quinta-feira, março 23, 2006 

O coração também vê...



"Só se vê bem, com o coração" - Antoine de Saints-Exupéry

"Só se vê bem, se pusermos o coração no olhar, para que o essencial não se torne invisível aos olhos!" - Ercília Ferraz de Arruda Pollice

quarta-feira, março 22, 2006 

Falar de quê?




Ao me sentar aqui e agora para escrever algo, não sei exactamente sobre quê, nem o que irá então sair.
Move-me apenas a necessidade deste exercício diário. O que se passa, é que escrevo por escrever, pelo simples prazer de exercitar a escrita e, acabar dizendo o que sinto ao ser levado por esta corrente da consciência. E este fruir de palavras onde tento meter o coração e onde passam as reminiscências do dia que passou. Isto é, pôr em comum com quem me lê. Aquilo que penso é que fez-se em mim uma responsbilidade e uma obrigação diária.

O dia realmente foi rico em interacções e conversas privadas com diversos amigos e amigas. Mas nada disso vos interessa. E a mim não sei mais se elas ainda me preocupam. Embora eu guarde nos refolhos da minha memória, os entendimentos e a aprendizagem feita com os meus interlocutores. Foi um bom serão.

De todas elas, a que me melhor lembro pela graça com que me foi contada, foi a das batatas que um amigo meu assou em vez de as cozer. A razão deste evento culinário tão inesperado, foi porque nos embalámos a conversar.
É, pois, normal nós falarmos de coisas comuns mas, enquanto eu teimava com ele lá se foi esquecendo das batatas a cozer que acabaram ao fim de algum tempo por ficar assadas...
Rimo-nos muito com o assunto, pois também a mim, hoje à hora do chá, já a minha mãe tinha salvo a cafeteira com a água a ferver a mais 100º C...

Se nós fossemos pessoas ainda muito presos a um tipo de pensamento mágico, pouco racionais ou daqueleas pessoas pessoas cheias de paranóias e medos, diríamos que alguém se querieria comunicar hoje connosco. Não é que de todo eu descarta a possibilidade de comunicação entre planos e dimensões diferentes. Então estaria alguém vivo ou o espírito errante de alguém que já partiu para longe ou mudou de morada para o plano astral, a tentar dar um alerta ou um sinal... No meu caso até sei da intenção de alguém longe que me queria comunicar embora, sem que o pudesse fazer. E recebi até uma comunicação inesperada doutro sítio à qual não dei importância.

Acabo por vos dizer nada sobre o que conversei hoje, mas disse-lhes algo e fiquei satisfeito por vos poder deixar as minhas prometidas bloguices diárias...

Boa noite e bem hajam a todos

Guerreiro da Luz

terça-feira, março 21, 2006 

Filme sobre BORDERLINE

Vida Interrompida


nome original: Girl, Interrupted

realizador: James Mangold

ano: 1999

país: Alemanha / EUA

género: Thriller





"Baseado numa história real, Vida Interrompida decorre nos turbulentos anos 60.
Susanna (Winona Ryder), uma adolencente a quem diagnosticam " "distúrbio de personalidade borderline" ", é internada numa instituiçãop psiquiátrica.
De imediato insurge-se contra a Enfermeira Chefe (Whopi Goldberg) e a Psiquiatra Chefe (Vanessa Redgrave) perferindo juntar-se ao grupo de pacientes perturbadas onde se destaca a carismática psicopata Lisa (Angelina Jolie).
Susanna rapidamente descobrirá que a sua liberdade depende da luta que travar com a pessoa que a mais aterroriza: ela própria. "






Psicologia na 7ª Arte

O Psicologia.com.pt decidiu lançar um olhar pela 7ª Arte, por considerar que alguns filmes podem contribuir para a compreensão de determinadas problemáticas ou vivências relacionadas com o âmbito de estudo e de intervenção da Psicologia.
Os filmes têm a particularidade de conseguir transmitir facilmente mensagens e ideias. Conseguem fazer-nos perceber como pode ser a experiência de uma pessoa com perturbações mentais ou com problemas de relacionamento, por exemplo.
Eles podem ser recursos de análise, pontos de partida para discussões e debates, materiais auxiliares em contexto de formação, etc.

Em http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/filmes/

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Crianças

segunda-feira, março 20, 2006 

Novo ciclo



Acordei de manhã e espreitei pela janela. Não vi as andorinhas. Nem o sol que se espera, neste dia em que a noite é igual ao dia, lá estava. Embora se diga ser hoje, o começo da nova estação do ano.
O dia deveria estar luminoso. Não está. O Inverno parece não querer ceder o seu lugar, para além do calendário... Contudo, ainda a semana passada ele teve a ombroidade de cavalheiro e lá nos mostrou que a sua sucessora, a Primavera será tão quente e tão bela, quanto ele trem sido frio e agreste...

Logo mais, dei-me conta que afinal os pássaros já cantam na rua e a luz solar timidamente espreita, enquanto as pessoas se dirigem para os seus começos de semana...

Tudo é efémero no ciclo da vida. Nada se queda para sempre e passa... Passa, como passam as dores invernais. Passam as dores de costas e vai-se o clima friorento e nublado. E também se vão as constipações. Apesar desta teimosia em resistir a que o tempo mude, daqui a nada a invernia resolve passar. E esquecer-se que existiu alguma vez e então ceder o lugar a um maior bem-estar, a um belo sentir e respirar do ar, traduzindo-se por mais alegria e cor em nossas vidas...

Estes momentos efeméros parecem girar ciclicamente. Na realidade, eles passam por nós rumo ao futuro... Viajam em crescendo. Volitam duma forma não linear qual comboio em andamento. Viajam em espiral, por vezes errante, qual borboleta que sai da crisálida esvoaçante...
Para mais tarde madura, transmutada, ela possa deixar os seus ovos que serão o fruto da sua vida. Tal qual árvore que com a Primavera floresce e, cujos frutos prontos a nos servirem de alimento, hão-de chegar no Verão...

Também em nossas vidas se abre um novo recomeço. Intuitivamente, o sentir da primavera fez-nos renasvcer por dentro e passar á acção. E assim que acontece aqui neste espaço acontece a transmutação de ideias e quem sabe de valores e da forma.
Então faremos aproveitar de modo a que este blog agora mais crescido, renovado e em dádiva se entregue vivamente à troca de ideias com amor, a paz e a alegria primaveril...

Guerreiro da Luz

domingo, março 19, 2006 

Humano




Tu és outra das minhas faces


Dizes palavras
Que poderiam sair da minha boca
E sentes emoções
Que poderiam mover-me
Sofres dores
Que poderiam doer-me
E os teus pensamentos
Poderiam andar no meu mundo interior


Quando sorris,
Partilho a tua alegria
E também tenho lágrimas para o teu choro
Como tu podes consolar
As minhas mágoas


Com os teus olhos,
Vejo mil outras imagens
De mundos nossos


Como poderia não ser contigo?


Vítor Rodrigues

Retirado de Passagens Interiores, Exercícios e Reflexões de Desenvolvimento Pessoal. Livros Horizonte. Lisboa


Este poema mostra-nos quanto iguais e parecidos somos uns com outros.

Apesar das diferenças, das particularidades, do ADN e de os nossos comportamentos não serem exactamente iguais, em todas as circunstâncias há muito de mim em ti e muito de ti em mim…

Todos temos capacidades muito comuns, nuns elas estão mais activadas do que noutros.

Uns têm a pele mais clara e a pele mais escura.

Contudo temos todos uma pele e todos sofremos mais ou menos o frio ou a dor.

Sós, nós enquanto seres humanos isoladamente, nada somos.

Pecisamos de outros humanos para nos sentirmos maispróximos.

Para melhor sentirmos a nós no outro e o outro em nós.

Quando se chora, grita ou se insulta…

Descobrimos por isso, que também erramos o alvo e que todos de uma ou de outra forma, falhamos.

Que somos intolerantes...

Que paz entre nós não existe.

Que há stress e que não vivemos em paz connosco mesmos.

Irritamo-nos e falta-nos a calma e a paz interior...

Todos somos seres, que precisamos ainda ser mais humanos…

Somos pessoas que precisamos tornarmo-nos mais pessoa ainda e transcendermo-nos através de nós no sentido do outro.


Guerreiro da Luz

sábado, março 18, 2006 

Mudança de estádio



Este rapaz de nome Borderline fez três meses no dia 14 de Março passado.
Ao constatarmos de que ele já não era nem uma criança nem um adolescente achamos por bem submetê-lo a um ritual de passagem para a adultez.
Mudámos-lhe a maneira como se vestia e demos-lhe uma nova roupagem.

Haviámos percebido que superara bem todas as crises em todas fases da sua vida...
Embora sofrendo desta perturbação de personalidade, que uns dias o faz estar quase no limite da razão, entre a neurose e a psicose. De lhe apetecer automutililar-se ou agredir alguem, ele é já um adulto pois consegue não o fazer e optar por pensamentos caregados de positividade.

Borderline é um jovem adulto que já viveu muitas situações, se autonomizou em relação aos pares. Já não os segue e independente, ele galga o seu projecto de vida.
Como ainda não conseguiu gerar património intelectual e pecuniário que lhe permita êr completamente independente, apesar de ter uma relação íntima com o No limite que habita numa região diferente do virtual, está no msn spaces, enquanto ele se aloja no google e já trabalha com o ad-sense.

É o padrinho Arion quem o leva a este novo parto que é mais um ritual de passagem, da adolescência para a adultez...

sexta-feira, março 17, 2006 

Paz e actividade



No intervalo do combate, o guerreiro descansa.

Muitas vezes passa dias sem fazer nada, porque seu coração exige.

Mas sua intuição permanece alerta.

Ele não comete o pecado capital da Preguiça, porque sabe onde ela o pode conduzir: à sensação morna das tardes de domingo, onde o tempo passa – e nada mais.Um guerreiro descansa e ri. Mas está sempre atento.

Retirado da página de Paulo Coelho,
Guerreiro da Luz Online
<http://www.warriorofthelight.com/port/>

terça-feira, março 14, 2006 

Eu tenho razão





Esgrimindo esta frase: eu tenho razão,
Desfazem-se os casamentos,
Perdem-se amigos,
Pais e filhos se afastam,
Os povos vão à guerra,
As discussões se estendem e azedam,
Destroem-se os diálogos,
Matam-se os homens.

*****

Mas quem tem razão?
Razão é uma virtude que só é possuída por quem acredita que não a tem. Porque, se acredita no contrário, já não a tem.
Pois ninguém tem toda a razão.
Todos têm, da razão, alguma coisa (contanto que falem com mediana razoabilidade).
Em caso de discussão, ninguém tem toda a razão com exclusividade.
Não é possível a ninguém conhecer a verdade completa de todas as coisas, sob todos os aspectos. Vale dizer, de coisa nenhuma.
Somente o Uno, Aquele que tudo conhece e que é a própria Verdade, tem Toda a Razão.
E justamente Aquele que tem toda a razão permite que nós também tenhamos a nossa pequena parte da razão.
O importante é respeitar a parte de razão "do outro" – mas sem reticências, com sinceridade.
É preciso reconhecer que o outro pode perceber aspectos que eu não vejo.
Desde que coisas e problemas apresentam diversos ângulos e que eu, a partir da minha perspectiva, não os posso ver todos...
Ninguém tem toda a razão.
Mas todos nós temos, normalmente, uma parcela de razão.

Às vezes maior, às vezes menor. Mas uma parcela.
Quem concede e compreende a razão do outro, aumenta o grau da sua própria razão.
Quem se fecha na sua única razão, amesquinha essa razão.
Limita-se. Tem menos razão.
Ao dialogar, é necessário ser compreensivo.
Diálogo compreensivo é o daqueles que tentam compreender a posição contrária, não, porém, a partir de sua própria perspectiva e, sim, a partir da perspectiva contrária.
As coisas, a partir da perspectiva do outro, serão vistas de outro modo.
Surgirá um ângulo que antes não era visto.
Os fanáticos de uma determinada ideologia só enxergam uma única perspectiva, e se negam a ver outra, diferente dessa.
Quanto mais fanáticos são eles, mais se obcecam na própria atitude e menos querem examinar outra, diferente.
Os fanáticos tanto mais se amesquinham quanto maior for o seu fanatismo.
Quanto mais cegos ficarem,
Menos razão terão.
Os fanatismos podem ser políticos, artísticos, científicos, desportivos, filosóficos, religiosos, nacionalistas, racistas, sociais... e pessoais.
Fanatismo é um tipo de cegueira espiritual.
O único modo de crescer como pessoa e viver mais intensamente é crescer em amplidão de consciência e compreensão do mundo.
Os fanáticos orgulham-se de viver com etiquetas. E, na maioria dos casos, defendem-nas com atitudes cegamente fanáticas.
Aparentemente, o fanatismo é um dos modos de essas pessoas apregoarem a insegurança que sentem.
Elas precisam manter teimosamente suas atitudes de teimosia e rejeição às atitudes alheias porque interiormente reconhecem a pouca consistência de suas ideias.
Tomam-se pequenos ou grandes cegos; pequenos ou grandes "sem razão".
Você, a exemplo do antigo filósofo, seja amigo de Catão, porém, mais amigo da Verdade.
A razão da imensa, da infinita verdade, você a terá: ela será concedida a você na medida em que reconhecer que não está com toda a razão.

Dario Lostado

In: A alegria de ser você mesmo. pp. 89-91.
Editora Pensamento. São Paulo

segunda-feira, março 13, 2006 

O valor do sofrimento



O sofrimento é um caminho inevitável e indispensável ao nosso crescimento. Ele nos ensina a vida, a apreciá-la, ter mais prazer em senti-la e vivê-la inteiramente.

Nascemos pedra bruta, embora já cheguemos a esse mundo carregando toda uma bagagem de características que nos fazem únicos.

E as dificuldades nos lapidam. Por vezes tanto e tanto que não compreendemos. Nos olhamos no espelho e nos perguntamos "por que eu?" Olhamos as crianças que sofrem e nos dizemos "que injustiça!" Olhamos a nossa volta, vemos pessoas rindo despreocupadas e nos sentimos ainda pior, como se a felicidade dos outros pudesse aumentar nossa dor.

Mas o sofrimento é uma condição do nosso aperfeiçoamento. Olhem as flores que são podada cada ano!!! Elas choram também. Mas... em cada galho cortado um novo broto se forma. E como as flores são mais belas, viçosas, renovadas! Elas renascem a cada vez, enquanto a base fica cada vez mais forte e sólida.

E a vida nos poda com frequência. Umas pessoas mais que outras. Os que aceitam as dores e fazem delas escudo tornam-se grandes, grandiosos mesmo. Os que se debatem tentando evitá-las são sufocadas e morrem pequenininhos.

Grandes homens e mulheres têm geralmente atrás de si uma grande história de lutas e batalhas.

Não lamente porque a vida te trouxe sofrimentos, que sejam físicos ou emocionais. Aceite-os! E faça deles sua arma de luta. Diga-se que quando a tempestade tiver passado você vai poder olhar para o céu calmo e contar as estrelas que te olham de longe... e te admiram, com certeza!

Só percebemos o valor das coisas quando não temos mais ou quando riscamos de perdê-las. Quem nunca sentiu fome e sede realmente não sabe o valor real de um prato de comida ou de um copo de água. Esses são tesouros inestimáveis para quem carece deles.

Assim é a vida. Aprenda que os sofrimentos não vêm para te derrotar, mas para te tornar mais forte. A felicidade, você merece como todo mundo, só que através das suas provações você vai ter uma visão diferente do que ela representa.

Abençoadas sejam as dores se, nos tornando humildes, nos engrandecem!

Abençoada seja a vida que, nos lapidando, faz de nós uma jóia inigualável e sem preço.


Letícia Thompson

Dedico este texto a todos os amigos que sofrem.
Em regra todos. Porque ainda não agimos debaixo da lei do amor. Porque não fazemos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem, acabamos de algum modo por sofrer os efeitos na nossa consciência, sob formnas diversas como sejam a culpabilidade, ó recalcamento, a frustração... Todos vez por outra, vivemos em aflição, já que o Orbe Terrestre não é na realidade um mundo ainda feliz.
Embora as leis humanas que nos regem serem cada vez mais igualitárias, a igualde e o respeito de uns pelos outros ainda não se faz sentir sempre no nosos dia-a-dia.
São muito poucos os que assim agem. Contam-se pelos dedos.
Tivemos o exemplo de um Gandhi ou de uma Madre Teresa. Estes anjos na Terra, viveram por amor aos outros, seus semelhantes.
A nós, dum modo gera, ainda nos movem as paixões da alma, as emoções negativas, os apegos à materialidade... Somos muito viscerais... ou na melhor das hipóteses, seremos demasiado racionais. Funcionamos muito pouco ainnda pelo prazer e o desejo de servir, pelo bem, pelo altruísmo e doação... os nosso actos são ainda muito pensados e condicionais e narcisistas.
Penso que é bom que tenhamos em conta as palavras da psicóloga acima. A todos recomendo a sua leitura... e eu dela não me dispenso de tirar as minhas ilações.

Guerreiro da Luz

domingo, março 12, 2006 

Apegos emocionais e problemas do quotidiano




“(...) às vezes eu lembrava dos melhores momentos do passado e pensava: “se antes daquelas coisas boas acontecerem eu soubesse que elas viriam, não teria passado por tanta tristeza antes delas chegarem. Afinal, eu já sabia, então só esperaria, feliz, por esses momentos em vez de sofrer na espera por eles, por ter dúvida se eles vão vir ou não”.
Todos nós temos surpresas maravilhosas reservadas no futuro.
Então, em vez de deixar a tristeza se fortalecer por medo do futuro ou por circunstâncias não favoráveis no presente, é melhor nos mantermos felizes simplesmente por pensar que existe muita coisa boa guardada mais pra frente.
Então, aquela coisa do "eu era feliz e não sabia" não vai mais acontecer.
Em vez de sofrer pela saudade do passado, melhor já começar a aproveitar agora os bons momentos do futuro, simplesmente pela certeza de que virão.
E com certeza virão, pois não existe vida só de agonia e sofrimento.
Mas quanto à quantidade, isso depende de nós.”
por Filipe Jacques Wels

sábado, março 11, 2006 

Com calma, a vida é um sucesso…


















Estamos fartos de saber que, hoje vivemos numa sociedade stressante, apressada e agressiva…
As relações com os outros não são sempre muito fáceis.
E, no nosso dia a dia, a calma faz-se sempre necessária .
Quer para podermos decidir e resolver as situações que nos deparem e urjam, quer para mantermos um nível de saúde e bem-estar de qualidade.
Por vezes, surge a agressão, a infelicidade, a ameaça ao insucesso, a incompreensão.
A calma faz-se sempre chamada a estar presente.
Com calma, melhor podemos seguir em frente.

Quando não se age com a maior correcção, é a irritação que surge, ela vem normalmente ombro a ombro com a instabilidade emocional. Eu aqui falo por mim, se agir pela ira, quando as hormonas segregadas pelos órgãos do plexo solar fazem desencadear automatica e directamente no organismo descargas de adrenalina e excesso de cortisol, que chegam ao cérebro e actuam sobre a mente como se nele não existisse uma parte que controla a razão e a tomada de decisão. A ira é automática. A calma ou existe já impressa em nós, ou então, faz-se necessária. Contar até três e relaxar pode ser uma boa estratégia.
Vivendo com calma, esta poderá por outro lado, melhor levar-nos, a uma acção benigna e mais correcta.
A calma não retarda nem antecipa.
A calma surge na hora certa. Com calma se solucionam todos os desafios a que somos chamados. Quando sofremos porque nos desequilibramos psico-afecto-emocional, a calma só nos poderá beneficiar.

Implica então, que, a calma deva ser preservada a todo o custo.
Se nos tornarmos indivíduos calmos, mansos e pacíficos, seremos levados a nos tornarmos mais amorosos e misericordiosos para com os outros nossos semelhantes ou das situações mais exasperantes…
A calma é inspiradora da paz interior e do sucesso e desenvolvimento pessoal em todas as vertentes de nossas vidas, desde a saúde, aos estudos, à carreira, ás relações interpessoais, ao amor e à amizade…
Com calma, a vida é bela… Viver é um sucesso pessoal.

Guerreiro da Luz

sexta-feira, março 10, 2006 

Altercação



Surge, inesperada, com ou sem motivo que a justifique.
Toma vulto e leva às mais cruéis consequências, se não é policiada a tempo.
Tem início numa palavra destituída de maldade, num olhar de aparente reproche, numa negativa, ou simplesmente em nada...
A altercação é virose que contamina com facilidade.
Perturba o discernimento, desarmoniza a emoção e deixa rastros significativos no comportamento alterado.

*

Os altercadores sempre encontram motivo para as suas discussões infrutíferas.
Desarmonizados em si mesmos, agradam-se quando ferem e encontram resposta para os duelos verbais que, não raro, levam a acções deploráveis.
A altercação é portadora de alta carga prejudicial de cólera, que atinge quem lhe tomba nas redes perversas.

*
Provocado, e convidado directamente à altercação, desvia o assunto ou desvia-te do agressor.
Ele talvez “nada tenha a perder”, conforme alguns apregoam no auge da discussão.
Tu tens a paz que deves preservar, o bem-estar que não podes tisnar com a perturbação, e os sagrados compromissos com a vida.
Não te detenhas, nunca, em altercação, porquanto, todos aqueles que se permitem induzir, deixam-na arranhados, quando não saem vítimas de subtis mutilações emocionais ou orgânicas, graças aos golpes que sofrem.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Episódios Diários]
[Editora LEAL]

Exactamente porque me tenho deixado envolver na altercação resolvi começar a ler diariamente este texto. O autor é um espírtio de escol com o qual muito a Humanidade muito tem a aprender.
Embora eu erre bastante ainda neste aspecto das minhas relações com os outros, não me recuso a ter em conta este tipo de ensinamento, pois sei que é melhor pensar e agir correctamente do que persistir erternamente na negatividade...
Guerreiro da Luz

quinta-feira, março 09, 2006 

Distância




Recordações de auréolas
no espelho do céu se envolvemem
louros de espuma
deslizando sobre facas brilhantes.
no amanhecer deste silêncio frustrante.
Camisa lavada com sabão de dor
estendida ao sol.

Água salgada atropelando
a distância entre duas vozes,
e o som de um lago vazio
se alongando no peito.

Distância entre um beijo de despedida
e um olhar orvalhado.
Tudo
o resto ficará
vertido num lenço branco.
Depois de lavado
estender-se-á ao sol...

" Eduardo Pinto" (In Emoção )

quarta-feira, março 08, 2006 

Mulher da vida





Mulher da Vida, minha Irmã.
De todos os tempos.
De todos os povos.
De todas as latitudes
Ela vem do fundo imemorial das idades e
carrega a carga pesada dos mais
torpes sinónimos, apelidos e ápodos:
Mulher da zona,
Mulher da rua,
Mulher perdida,
Mulher à-toa.
Mulher da Vida, minha irmã.
Pisadas, espezinhadas, ameaçadas.
Desprotegidas e exploradas.
Ignoradas da Lei, da Justiça e do Direito.
Necessárias fisiologicamente.
Indestrutíveis.
Sobreviventes.
Possuídas e infamadas sempre por
aqueles que um dia as lançaram na vida.
Marcadas. Contaminadas,
Escorchadas. Discriminadas.
Nenhum direito lhes assiste.
Nenhum estatuto ou norma as protege.
Sobrevivem como erva cativa dos caminhos,
pisadas, maltratadas e renascidas.
Flor sombria, sementeira espinhal
gerada nos viveiros da miséria, da
pobreza e do abandono,
enraizada em todos os quadrantes da Terra.
Um dia, numa cidade longínqua, essa
mulher corria perseguida pelos homens que
a tinham maculado. Aflita, ouvindo o
tropel dos perseguidores e o sibilo das pedras,
ela encontrou-se com a Justiça.
A Justiça estendeu sua destra poderosa e
lançou o repto milenar:
"Aquele que estiver sem pecado
atire a primeira pedra".
As pedras caírame os cobradores deram as costas.
O Justo falou então a palavra de equidade:
"Ninguém te condenou, mulher...
nem eu te condeno".
A Justiça pesou a falta pelo peso
do sacrifício e este excedeu àquela.
Vilipendiada, esmagada.
Possuída e enxovalhada,
ela é a muralha que há milénios deté
mas urgências brutais do homem para que
na sociedade possam coexistir a inocência,
a castidade e a virtude.
Na fragilidade de sua carne maculada
esbarra a exigência impiedosa do macho.
Sem cobertura de leise sem protecção legal,
ela atravessa a vida ultrajada
e imprescindível, pisoteada, explorada,
nem a sociedade a dispensa
nem lhe reconhece direitos
nem lhe dá protecção.
E quem já alcançou o ideal dessa mulher,
que um homem a tome pela mão,
a levante, e diga: minha companheira.
Mulher da Vida, minha irmã.
No fim dos tempos.
No dia da Grande Justiça
do Grande Juiz.
Serás remida e lavadade toda condenação.
E o juiz da Grande Justiça
a vestirá de branco em
novo baptismo de purificação.
Limpará as máculas de sua vida
humilhada e sacrificada
para que a Família Humana
possa subsistir sempre,
estrutura sólida e indestrutível
da sociedade,de todos os povos,
de todos os tempos.
Mulher da Vida, minha irmã.

(Cora Coralina)
Poesia dedicada, por Coralina,
ao Ano Internacional da Mulher em 1975

terça-feira, março 07, 2006 

Amor



Ninguém pode dar aquilo que não possui.
Para dar amor, você deve ter o amor.

Ninguém pode ensinar aquilo que não sabe.
Para ensinar o amor, você precisa compreendê-lo.

Ninguém pode conhecer aquilo que não estuda.
Para estudar o amor, você precisa viver no amor.

Ninguém pode apreciar aquilo que não aceita.
Para aceitar o amor, você deve tornar-se receptivo a ele.

Ninguém pode ter dúvida daquilo em que deseja acreditar.
Para acreditar no amor, você deve estar convencido do amor.

Ninguém admite aquilo a que não se entrega.
Para se entregar ao amor, você deve ser vulnerável a ele.

Ninguém vive aquilo a que não se dedica.
Para se dedicar ao amor, você deve estar sempre crescendo no AMOR!!!

Léo Buscaglia, psicólogo brasileiro

 

Perdoar e Amar



Dentro da lógica de raciocínio deste autor que é psicólogo, eu penso que o mesmo acontece em relação ao oposto.
Se possuímos em nós apenas sentimento como indiferença, rancor, ódio ou desconfiança e raiva. Se vivemos embrenhados nestas emoções negativas tornamo-nos condicionados a agir de forma menos amorosa, menos amistosa.
Se não tivermos amor, somos menos incondicionais no estreitar a mão, no dar o braço, no por a cabeça no ombro do amigo… mesmo no perdoar e entender as razões dos outros e mesmo as nossas razões.

Para mim, auto-amar-me é meio caminho para amar os outros.
Se eu não me entender a mim mesmo eu não vou entender os outros.
Se não me perdoar por minhas faltas, melhor ainda se eu não for capaz de as ver em mim mesmo a sua existência e manifestação, e elas são muitas, eu não poderei perdoar as faltas alheias, pois estarei cego comigo mesmo cheio da minha razão e não desço para mim, quanto mais para os outros…

Para se amar é preciso também se poder e saber perdoar… as ofensas, os mal-entendidos – mas isto não invalida que um qualquer João esperto se aproveite de minha boa fé para continuar me enganando e se comportando da mesma forma e fazendo o mesmo de sempre…
Posso até compreender mas não deixarei a coisa mais acontecer.
Por exemplo, eu posso perdoar que o vizinho do lado tenha musica alta até de madrugada num dia de festa de anos, mas se ele me incomodar todos os dias serei estúpido senão lhe pedir que se cale.

Guerreiro da Luz

segunda-feira, março 06, 2006 

E senti-me feliz na tristeza que a musica me inspirava…



Avisei todo o ppl que ia tomar banho e que ia sair por um bocado e não foi bem assim… Enquanto passava os olhos na pasta dos meus documentos reparei numas músicas de Chopin, que me tinham enviado há há já algum tempo e que ainda não as tinha ouvido.
Resolvi-me então escutá-las. Quedei-me a pensar embalado nelas…
Os prelúdios, estudos, baladas e alegros de Chopin me levaram para longe e para dentro de mim. O pensamento voacomo se dum sonho se tratasse…

A música faz-nos sonhar e ver outras realidades, enquanto em nós desperta sentimentos como a calma e a tristeza… mas, também a alegria o carinho e o amor. Pode-se dizer que em mim ela funciona como terapia.
Enquanto isso aproveito para mudar o meu slogan no Messenger influenciado pelo artigo que acabo de ler sobre a Felicidade e a Tristeza…
Entretanto com os dedos nas teclas e os ouvidos presos no som de Chopin que sai das colunas lá vou digitando este texto…

Realmente a felicidade não algo sempre palpável mas a tristeza sim, ela vive m nós mais vezes, daí que para atingirmos réstias de felicidade, tenhamos que saber aceitar a tristeza.
Esta traduz-se em desânimo, desencanto, solidão, desolação, que são estados muito mais presentes em nós todos do que a sempre euforia e exaustão e os stress.
Para um devir feliz precisamos aceitar que somos sobretudo seres tristes.
Precisamos encarar a tristeza como uma realidade.
Temos que saber viver e conviver muito bem com esta realidade.
Só então, assumindo a nossa tristeza ou a tristeza em nós, poderemos limitá-la e ultrapassá-la…

Foi assim a minha tarde, aqui a ouvir música clássica e a meditar… nada fiz do que queria ou tinha dito a todos que iria fazer…
Peço desculpas então pela minha flexibilidade em mudar os meus planos, traduzida na pequena aldrabice em dizer-vos que vou fazer uma coisa, mas em estar aqui apenas a ouvir música… e saber aproveitar a minha solidão e a minha tristeza.

Posso vos dizer que senti-me feliz na tristeza com o que a música me inspirava…
Finalmente ao fim da tarde já mais alegrote, decidi-me por um duche e resolvo sair para apanhar ar e tomar um chá…
Senti-me então como se fosse um príncipe, filho de um grande rei que me concede o dom da vida, para que eu possa estar triste e são, e ao mesmo tempo ter a sensação da felicidade e agradecer por estar aqui e agora…

Guerreiro da Luz

domingo, março 05, 2006 

Sempre sonhamos


Estamos sempre sonhando...
Sonhamos que amamos,
sonhamos que beijamos,
sonhamos que transamos...
Sonhos que na saudade descansam
Que no meu peito anseiam
Que no armário da idade
Estão tão fortemente guardados...
Mas que tenho a chave!
É muito bom sonhar,
com os prazeres devanear...
No meu quarto de menina
Na casa da minha infância
Guardo os sonhos da Inocência
Amarrados com fitinhas
Envoltos em doce essência...
Sonhamos ao dormirmos,
continuamos sonhando ao acordarmos...
Com o amor, sempre temos sonhos
felizes, gostosos, risonhos...
Sonhamos com a realidade
de amores que queremos
alucinadamente....
Com uma felicidade que
deixou tantos referências
que do nosso carinho não sai jamais....
Ao sonharmos com nosso amor,
sentimos suas carícias, seu odor,
sentimos de seu carinho, o ardor...
Sentimos como que tocados na pele
como que aceso todo o fogo interior
como que sendo consumidos pela paixão...
Sentimo-lo ao nosso lado,
ardente, apaixonado...
Sinto-o no meu "presente" tão lindo,
No sol de cada dia,
No espetáculo da natureza renovado...
Estamos sempre sonhando...
O amor nos faz sonhar...
O amor nos leva para um lugar muito lindo
onde o prazer é infindo
Onde a alegria é constante
Onde felicidade é todo instante!
E ao despertar...
continuamos a sonhar...
Fazendo do amor ... eterno!
Alimentando nosso coração
e, nos incentivando a VIVER....

Marcial Salaverry

texto recebido por email
clinica-integrare@yahoogrupos.com.br

Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
http://br.groups.yahoo.com/group/clinica-integrare/

sexta-feira, março 03, 2006 

Círculos duram para sempre



Ninguém merece suas lágrimas e as únicas pessoas que merecem nunca farão você chorar.

Se você ama alguém, coloque seu nome em um círculo, ao invés de um coração,
Porque corações podem se quebrar, mas círculos duram para sempre.

Todo mundo escuta o que você fala.

Amigos ouvem o que você fala.

Os melhores amigos ouvem o que você não fala.

Se todos os meus amigos estivessem a ponto de pular de uma ponte, eu não pularia com eles, eu estaria lá embaixo para segurá-los.

Não demonstre raiva, pois você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso.

Seja gentil com todos que encontrar, pois eles estão numa batalha mais difícil.

É necessário um minuto para sentir acfeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela, e um dia para amá-la, mas é necessária um vida inteira para esquecê-la.

Mensagem esparsa




Algumas pessoas de certo modo detestam estas coisas aqui transcritas. Seu pensamento de tipo muito racional e materialista leva-as a descrer de ideias que tocam o coração. Para eles elas, ideias destas não deverão estar na moda por serem românticas e idealistas, serão mesmo talvez apelidadas de lamechices...
E, ainda por cima, coisas destas quando ditas pelos amigos tão normais e humanos e errantes tanto ou mais do que elas mesmas podem causar alguma perplexidade.
Naturalmente por essas razões e outras que desconheço, estes textos não farão muito sentido para alguns. Porque não vendo a pessoa se comportar exactamente como aí está escrito, então virão com desaforos contra isso e os tais julgamentos (dizem mas não fazem)...
É perfeitamente verdade que a pessoa que transcreve estes tipo de textos tem ainda as suas limitações. Ainda se irrita quando tem que ultrapassar a falta de diálogo, ou o surdo silêncio que em vez de ouro fere e por vezes também é menos cortez.
Quero que saibam que o facto de pugnar por estas ideias não quero dizer que seja capaz de as por em prática sempre, pois não me considdero um modelo de Luz da Humanidade, Esse mataram-no e a outros fizeram o mesmo.
Por outro quem deverá ter escrito este texto é já possuidora do dom da Sabedoria daí eu o ter escolhido...
Pena que nem sempre nós (quem quer que seja) consigamos ainda pensar assim de forma tão lúcida e agirmos de acordo...
Guerreiro da Luz

 

Medos, Fobias & Outros Bichos




"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são." - Miguel de Cervantes - Dom Quixote, século XVII.


O distúrbio do medo patológico pode se apresentar como Fobia Específica, quando o pavor tem um objetivo certo, como por exemplo, medo de animais, de escuridão, de água, altura, etc.
Pode ainda se apresentar como Fobia Social, na qual o horror é de sentir-se objeto de observação e avaliação pelo outros como, por exemplo, falar em público, escrever diante da observação dos outros, comer em público, etc.
Pode também surgir sob a forma de Ataques de Pânico, onde o paciente passa a ser acometido, de uma hora para outra, de sintomas físicos terríveis, sem que saiba identificar exatamente o que o ameaça.
Alguns cálculos actuais mostram que em torno de 25% da população teve, tem ou terá, em algum momento da vida, um episódio de Fobia.
(...) Hoje em dia aceita-se, com um pouco de incerteza, que esse distúrbio atinge duas vezes mais mulheres que homens.

Geraldo J. Ballone – 2001
para consultar todo o artigo e outros veja Psiqweb <http://gballone.sites.uol.com.br/voce/medos.html>(03.03.06)

quinta-feira, março 02, 2006 

medos


O nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
O nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida.
É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Perguntamos:
Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?
Na verdade, quem é você para não Ser tudo isso?
Bancar o pequeno não ajuda o mundo.
Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de si.
E à medida que deixarmos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo."


**Quem souber a autoria, por favor, envie-me.

quarta-feira, março 01, 2006 

Tomando a decisão de seguir a luz



O guerreiro da luz passa a acreditar que é melhor seguir a luz.
Ele já traiu, mentiu, desviou-se do seu caminho, cortejou as trevas.
E tudo continuou dando certo – como se nada tivesse acontecido.
Mas agora ele quer mudar suas atitudes.
Ao tomar esta decisão, escuta quatro comentários:
"Você sempre agiu errado. Você está velho demais para mudar. Você não é bom. Você não merece".
Então olha para o céu. E uma voz diz:
"bem, meu caro, todo mundo já fez coisas erradas. Você está perdoado, mas não posso forçar este perdão. Decida-se".

O verdadeiro guerreiro da luz aceita o perdão, e passa a tomar algumas precauções.

In Paulo Coelho

O guerreiro da luz e os seus demónios. O Guerreiro da Luz Online - Edição 108 <http://www.warriorofthelight.com/port/z> (28.02.06)