sexta-feira, junho 30, 2006 

Lesões afectivas


Várias são as lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena. Algumas são leves, de fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.

Dentre elas vamos encontrar as responsáveis por desatinos de variada ordem, que são as lesões afectivas.

Fruto do desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afectivas têm ocasionado homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, feridas no afeto que lhes alimentava as forças.

Quantas lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas lesões provocadas nas profundezas da alma.

Esquecendo-nos de que cada criatura leva, em sua intimidade, caracteres próprios, não conseguimos medir suas resistências, nem suas reacções diante de uma promessa não cumprida.

Usando a desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as consequências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.

Na ânsia de satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com pessoas que sentem, tanto quanto nós, carências de afecto e sede de compreensão e carinho.

Quantas crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.

Quantos levam no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a responsabilidade pela condução da criança.

Quantos homens e mulheres que juram fidelidade, nos votos feitos por ocasião do matrimónio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas, provocando lesões afectivas inconsequentes.

Certamente muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam desapercebidos das leis de Deus, que exigem dos responsáveis a devida reparação, no momento oportuno.

É importante que reflictamos acerca desse assunto que nos diz respeito. É indispensável que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos ter os nossos sentimentos respeitados.

Se não queremos ou não podemos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos.

Lembremos que, acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não poderemos fugir, como seres imortais que somos.

Se as infringirmos, teremos que efectuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.

E se hoje a carência afectiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando equívocos cometidos anteriormente.

É possível que Deus permita que soframos a falta do afecto que não soubemos valorizar quando tínhamos.

Você sabia que muitos de nós estamos altamente compromissados com as leis de Deus, em matéria de amor e sexo irresponsáveis?

Por esse motivo, mesmo estando casada, grande parte das criaturas sente falta de afecto e carinho, amargando as consequências dos delitos cometidos contra os semelhantes, na área da afectividade.

Dessa forma, vale a pena valorizar os sentimentos alheios, para que no futuro possamos ser merecedores do afecto e da fidelidade que tanto necessitamos.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de Ouro, cap. Lesões afetivas, Ed. LEAL.
www.momento.com.br

quinta-feira, junho 29, 2006 

Mudança de clima


"As pessoas podem dizer que o seu comportamento individual não importa. Eu digo o contrário: as habitações na UE são responsáveis por grande parte das emissões totais de gases com efeito de estufa, pelo que cada um de nós tem um importante papel a desempenhar na sua redução. A nossa campanha dará aos cidadãos informações sobre as alterações climáticas e sobre o seu papel no combate às mesmas. Fazer o que é correcto não é tão difícil como parece."

Commissário Europeu para o Ambiente, Stavros Dimas

quarta-feira, junho 28, 2006 

A Acção Mais Importante


Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, perguntaram-lhe o que de mais importante fizera na sua vida. No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades. Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou: "o mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990. Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que não via há muito. Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebé. Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebé tivera um problema respiratório e fora levado à pressa para o hospital. Apressado, largando tudo, o meu amigo entrou no carro de seu pai e foi-se. Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital? Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras. Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação. Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.Não sabia se deveria entregar as chaves, conversar com meu amigo...Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.O meu amigo refugiou-se nos meus braços e disse-me: "muito obrigado por estar aqui!"Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo o meu amigo e a sua esposa segurando o seu bebé, e se despedindo dele.Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!"


...............

A vida pode mudar num instante.Podemos fazer planos e imaginar o nosso futuro. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar num piscar de olhos.Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas.Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família.Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola.E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades.

Equipe do site www.momento.com.br, com base em texto sem menção a autor, intitulado Lição de vida.

terça-feira, junho 27, 2006 

As coisas são...

"As coisas não são o que parecem ser. Nem são qualquer outra coisa."
Buddha, no Lankavatara Sutra

domingo, junho 25, 2006 

Conto de favas


Ah, como é bom atravessar os trilhos da vida para arrepiar caminho até ao desconhecido do nosso viver de todos os dias. Em rigor, há caminhos fáceis, porém, se tornarão perigosos se eu não os conhecer. Se me aventurar por eles, posso ser roubado e vilependiado. Daí que ser bastante mais seguro viver com a realidade aprendi e já sei e conheço. Então, chego a pensar que saber o que se deseja é bem melhor do que embirrantemente estar-se contra ou dizer-se à boca cheia: "sei que não vou por ali". O futuro é desconhecido e eu só conheço a realidade do meu agora.
Esta pequena mania de se postular a vida pela negatividade, embora usando afirmações tão preremptórias que parecem reais e positivas, mas que não passam de devaneio bobo, materialista, tal qual a persistência em não querer comer a sopa de uma menina mimada.

Conto-vos uma história real, passada na frente do meu nariz: Minha irmã quando era pequena embirrava nunca comer favas sempre que esta era a refeição da família. Nunca as provara, mas não gostava, esperneava ela. Sei lá, a moça embirrava pra ali, dava-lhe para ali... Cá em casa toda a gente adorava e ela não. Um dia o senhor da casa, meu pai afinfou-lhe um estaladão e um berro “comes ou não comes!” e ela qual passe de mágica comeu as favas todas... Hoje são favas contadas, habituou-se e largou a mania de que não comia uma coisa que até ao momento nunca tinha saboreado e que desconhecia...

Com tanta dor que por aí grassa nos corações solitários e tristes da humanidade sofredora, sedenta de solidariedade, de carinho e afecto, mas que de narcísica boca cheia afirma dizer e contar "eu sei que não gosto disto, deste e daquele e daqueloutro..." Que tolice mais esbragada! Quando todos precisamos de todos tal qual somos, o mais simples que somos e não a mania daquilo que pretendemos querer ser... Vivendo em democracia, necessitamos de conviver até com aqueles que são nosos inimigos de ideologia... e, claro está
que não é às palmadinhas nas costas que essa dificícil relação se estabelece. Penso que é pelo uso das boas regras da comunicação que a liberdade nos faculta, sendo assim, obrigados a comunicar com todos. Se queremos viver nesta sociedade, fazê-lo é imposição e lei natural da vida. Que se superem divergências embora, seja lícito a luta dos contrários que naturalmente não se unem.

Então seria mesmo muito bom para certas pessoas verificarem que muitas vezes o que dizem é apenas devaneio. Seria bom até, observar-se que certas convicções que parecem muito fortes, serão apenas da boca para fora, pequenas manias de circunstância... Na realidade sofre-se mais com o que se diz desta forma pois que, no fundo esse pensamento tão certo hoje, amanhã se dilui na realidade existencial.

Neste mundo, de seres humanos, impera a insegurança e algum desequilíbrio emocional e, eu reparo, que cada vez são mais as pessoas, que descambam ora na euforia, no devaneio e no deleite ora na afasia e no solilóquio entre quatro paredes tentando fugir do mundo e das dificuldades que ele nos coloca para o vencer (não me excluo dessas pessoas)...

Contudo, muitas vezes o senhor da vida, a lei natural que tudo penetra e imanta, a própria vida e o nosso próprio viver se encarregam de pregar-nos partidas, e, por portas e travessas, acontecem-nos uns furacões, uns terramotos, mas também ao contrário, acontecem os abraços e os beijos. Então, isto não nos obrigará a saber que somos seres individuais, mas que vivendo em sociedade, bem precisamos de ser mais solidários?
A meu ver, somos feitos dos mesmos princípios (material e espiritual) e não somos outra coisa que irmãos neste cósmico universo, onde tudo é relativamente muito pequeno, especialmente nós próprios... e achampoos que, quando pensamos negativamente, irradiamos esse pensamento a uma velocidade superior á velocidade da luz e contaminamos e poluímos o resto do Universo...
Da mesma forma, poderemos fazer ao contrário. Isto é, pensar bem!

Guerreiro da Luz

sábado, junho 24, 2006 

Exemplos



Não tem conselho melhor que o exemplo...


Gandhi certa vez foi procurado por uma mãe que levou o filhinho consigo, e lhe pediu:
Mahatma, este menino come muito açúcar. Já tentei de tudo e não consigo que ele pare com isso.

Como ele gosta muito de você, com certeza irá obedecê-lo. Por favor, peça para que ele pare de comer açúcar!

Gandhi pediu aquela mãe que voltasse uns 15 dias depois.

Tempo decorrido a mãe o procura novamente e Gandhi olha o menino com bastante atenção e diz:
- Pare de comer açúcar!

O menino baixou a cabeça mas fez sinal de que iria obedecê-lo.

A mãe não entedeu nada daquilo e perguntou, super intrigada:
- Mahatma, por que você não falou isso há 15 dias atrás?

E Gandhi responde:
- É que há 15 dias atrás eu também comia açúcar!


QUANTAS VEZES EXIGIMOS DO OUTRO AQUILO QUE AINDA NÃO CONSEGUIMOS MUDAR EM NÓS!

Mensagem esparsa

sexta-feira, junho 23, 2006 

O difícil e o impossível



Confundimos sempre o difícil e o impossível, fazendo tudo uma mesma coisa. Mas não é.

Difícil é algo que encontra obstáculos, geralmente grandes. Impossível é um beco sem saída, é o incalcançável.

Mas em certas situações da vida não vemos essa diferença. É quando as forças nos abandonam, o passado parece que recai na nossa cabeça e o futuro parece obscuro. Nesses instantes de fraqueza tudo toma forma de impossível. E, mesmo se ousamos sonhar, nos dizemos realistas quando afirmamos que esses sonhos são impossíveis.

Deixa-me dizer uma coisa... tanto que os sonhos estão dentro da nossa cabeça, nunca estarão longe demais de nós. Então, já não são impossíveis, apenas precisarão de algum esforço a mais para que se tornem realidade, precisarão de um pouco mais de trabalho, perseverança, atitude positiva, fé e coragem. Precisarão de uma dose diária de ânimo.

É quando julgamos impossível que não fazemos nada, porque já colocamos um ponto final onde nem começo teve.

Existe uma diferença entre difícil e inalcançável. Difícil é sempre aquilo que vem com impedimentos e o inalcançável nossas mãos não tocam. Portanto... mesmo o inalcançável a gente acaba tocando com o coração. Não é o caso do brilho das estrelas e do luar?

Nossos sonhos só são altos demais se nos curvamos diante deles, se nos fazemos miúdos e deixamos de olhar para a frente.

Impossível mesmo é aquilo que não tem mais volta porque o fôlego se foi. Tudo o mais são simples etapas que devem ser vencidas, caminhos que devem ser atravessados.

Experimente dar um primeiro passo... e isso vai fazer toda a diferença!

Letícia Thompson
(
http://www.leticiathompson.net/o_dificil_e_o_impossivel.htm)

quinta-feira, junho 22, 2006 

Amigos são poemas


Os verdadeiros amigos são a poesia da vida. Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos e nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.

Eles nos mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar nas noites solitárias e vazias.

Um amigo é alguém que nunca nos deixa só, mesmo quando não pode estar presente, pois sabemos que um pedacinho do seu coração está conosco.

Um amigo é alguém que pensa na gente mesmo sendo separado por mil mares, é alguém por quem a gente sabe que vale a pena viver.

Um amigo nem sempre diz sim quando dizemos sim e não quando dizemos não, mas ele vai nos fazer entender com mais clareza aquilo que não conseguimos entender sozinhos.

Um amigo é um bem precioso que devemos não deixar guardado numa caixinha de jóias para usá-lo quando precisamos, mas tê-lo sempre presente junto a nós, mostrando ao mundo que riqueza mesmo é ter um verdadeiro amigo.

Letícia Thompson

(
http://www.leticiathompson.net/amigos_sao_poemas.htm)

domingo, junho 18, 2006 

Palavras sempre ficam



"Se me disseres que me amas, acreditarei, mas se escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, entenderei, mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei, mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor"

...e assim são as palavras escritas: possuem um magnetismo especial, libertam, acalantam, invocam emoções.

Elas possuem a capacidade de em poucos minutos cruzar mares, saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o Autor, mas a mensagem sobrevive ao tempo, atravessando séculos e gerações.

Elas marcam um momento que será eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas, mate saudades, peça perdão, aproxime-se, recupere o tempo perdido, insinue-se, alegre alguém, ofereça um simples "bom dia", faça um carinho especial.

Use a palavra a todo instante, de todas as maneiras. Sua força é imensurável.

Lembre-se sempre do poder das palavras.

Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.


©Silvana Duboc©

sábado, junho 17, 2006 

Olha o teu jardim...


OLHA no teu jardim as rosas entreabertas, e nunca as pétalas caídas;

OBSERVA em teu caminho a distância vencida e nunca o que falte ainda;

GUARDA do teu olhar os brilhos de alegria e nunca as névoas de tristezas;

RETÉM da tua voz risadas e canções e nunca os teus gemidos;

CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio;

GRAVA em tua pupila o nascer das auroras e nunca os teus poentes;

CONSERVA no teu rosto as linhas do sorriso e nunca os sulcos do teu pranto;

CONTA aos homens o azul das tuas primaveras e nunca as tempestades do verão;

GUARDA da tua face apenas as carícias, esquece as bofetadas...

CONSERVA de teus pés os passos retos e puros, esquece os transviados;

GUARDA de tuas mãos as flores que ofertaram, esquece os espinhos que ficaram;

De teus lábios CONSERVA as mensagens bondosas, esquece as maldições;

RELEMBRA com prazer as tuas escaladas, esquece o prazer fútil das descidas;

RELEMBRA os dias em que fostes água limpa, esquece as horas em que foi brejo;

CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas;

OLHA de frente o sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás;

A Flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas;

E só um Olhar de Amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos;

A Bondade é mais forte em nós e dura muito mais do que o mal que nós mesmos praticamos;

Não te esqueças de que...

É NO FUNDO DA NOITE SEM LUAR QUE BRILHAM MUITO MAIS AS ESTRELAS!!!

Mensagem esparsa

sexta-feira, junho 16, 2006 

Esperança Louca...



Eu tinha uma esperança louca que me ouvisses,
mesmo distante, que adivinhasses os acórdes do meu coração

Eu tinha uma ansiedade adolescente,
que vinha das manhãs em que acordava contente,
sem nenhuma explicação.

Eu via um doce encantamento em tua voz, ouvia-a como os girassóis da ilusão e não eram teus sussurros que me abriam, mas as frases de tua mais linda emoção...

Eu tinha uma certa alegria inocente, de raiar em luz, tua esperança e era o cantar das cigarras...
e era o flamejar da inspiração...

Eu tinha uma certa magia, que encantava os deuses, que me abria em sacrifícios...
e era tão verdadeira esta minha intuição.

Eu tinha um amor tão bonito, em flor, verso e pensamento...
mas eu era um simples botão.
Eu tinha uma dor pequena, que desaparecia, ao entoar nossa canção.
Eu tinha umas certas manias de acreditar em promessas vãs...
Eu tinha uma esperança, guardada na lembrança... de anos e anos, que de facto acreditei, que tudo valeria à pena...
Hoje, não sei!!!

Angela Lara
03/02/2004



A esperança faz todo o sentido. Ainda que não seja amor e eu tiver a crença nesse amor, que é também amizade e é caridade e doação.... Se à esperança eu juntar a fé, então esse amor transforma-se em dádida, desprendimento e calorosa emoção. Mais do que simples e vã esperança louca, eu prefiro continuas a acreditar...
Guerreiro da Luz

quinta-feira, junho 15, 2006 

Círculo da amizade


Muitas pessoas entrarão e sairão da tua vida,
Mas apenas os amigos verdadeiros
Deixarão pegadas em teu coração.
Para manejar a ti mesmo, usa a tua cabeça;
Para manejar os outros, usa o teu coração.

Se alguém te trair uma vez, a culpa é dele;
Se ele te trair uma segunda vez, a culpa é tua.

Mentes grandes discutem ideias;
Mentes medianas discutem eventos;
Mentes pequenas discutem pessoas.

Aquele que perde dinheiro, perde muito;
Aquele que perde um amigo, perde mais;
Aquele que perde a Fé, perde tudo.

Pessoas jovens e belas são obra da Natureza,
Pessoas idosas e belas são obra de Arte.

Aprende com os erros alheios.
Não conseguirias viver o tempo suficiente
Para cometê-los todos sozinho

A língua pesa praticamente nada,
Mas poucas pessoas conseguem segurá-la.

Amigos, eu e tu...
Tu trouxeste outro amigo...
E agora somos três...
Nós começamos o nosso grupo...
Nosso círculo de amigos...
E este círculo, não tem começo nem fim.


Autor desconhecido

terça-feira, junho 13, 2006 

Solidão vs. Solitude

Espectro cruel que se origina nas paisagens do medo, a solidão é, na actualidade, um dos mais graves problemas que desafiam a cultura e o homem.

O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, excepto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.

A verdadeira solidão – a mente estar livre, descomprometida, observando sem discutir, sem julgar – é um estado de virtude – nem memória conflitante do passado, nem desespero pelo futuro não delineado – geradora de energia, de coragem.

A solidão propicia a visão desfocada da realidade, ao tempo que embrutece, alienando o homem, que perde o contacto com os valores sociais nos quais se expressam as leis do progresso moral.

A neurose de solidão é uma doença contemporânea, que ameaça o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.

***

Por outro lado, (...) a busca de solitude é uma forma de despojamento de todos e de tudo, temporariamente, de forma a entender a vacuidade dos apegos e tormentos pelas posses de relativo significado. (...) A solitude em um lugar sossegado, ante um céu transparente e portador de noites estreladas, à beira-mar ou no bosque, na montanha ou no vale verdejante, no deserto ou num jardim, longe do bulício e perto do pulsar da Natureza, oferece forças para a auto-superação, a auto-iluminação, de forma que o retorno ao quotidiano não produz choque, não proporciona saudades do vivido, nem tormento pelo desejo de repeti-lo.

Solitude com reflexão, a fim de viver no tumulto sem desesperação, saudavelmente, tranquilamente, eis o impositivo do momento.

Joanna de Ângelis /Divaldo P. Franco

segunda-feira, junho 12, 2006 

Para reflectir...

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A verdadeira maneira de se enganar é julgar-se mais sábio que os outros (La Rochefoucauld)

domingo, junho 11, 2006 

A tempestade e as gaivotas



Gigantesco transatlântico deixava, um dia, o porto de partida e, como todos os navios que partem, era escoltado por uma nuvem de gaivotas prateadas. Ao fim de meia hora de viagem o tempo tornou-se ameaçador. Um vento violento levantava ondas de espuma. Esboçava-se no céu uma tempestade tremenda. Ora, ainda que lutando com toda a força de suas máquinas contra os elementos desencadeados, o possante navio avançava penosamente entre as vagas agitadas.

– Pobres avezinhas – dizia um viajante que olhava do tombadilho as gaivotas as lastimava – As nossas máquinas, que representam milhares de cavalos-vapor, com dificuldade resistem à tempestade. Como podeis vós, com as vossas débeis asas, lutar contra o tufão, desamparadas no céu?

E, de repente, aquele homem, que tão compadecido se mostrava pelas avezinhas gaivotas, estendendo as asas que o Criador do universo lhes deu, abandonaram o navio na procela e ergueram-se acima da tempestade; passaram a voar numa região serena do céu.

Enquanto isso o homem, com sua presunçosa ciência, lutava penosamente para resistir à fúria dos elementos.


* * *

Reparai bem, meu amigo. Esse navio é o homem que pretende lutar unicamente com meios próprios. As asas das gaivotas são as mão débeis, de quem ora.

* * *

Pelas asas poderosas da prece eleva-se o homem acima das tempestades da vida e pode voar placidamente, como as gaivotas ligeiras, numa região que, jamais, será atingida pelos vendavais das paixões.

Mensagem esparsa

sábado, junho 10, 2006 

A Amizade é....

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Ciclos em nossas vidas

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"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas,portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."

© Paulo Coelho

sexta-feira, junho 09, 2006 

Atraia coisas boas agora



Visite uma pessoa sábia: Sempre haverá perto de nós uma pessoa que consideramos sábia, que nos compreende, nos dá conselhos. Pessoas que dizemos ser "iluminadas"... Sempre que puder, procure por esta pessoa, ouça-a!

Crie um espaço sagrado: Escolha um canto da sua casa, um lugar onde sua presença é mais constante, pode ser o mais simples possível, mas faça com que seu coração fique ali. Pode ser seu quarto inteiro, um lugar da sala onde você se recolhe para meditar, sonhar...

Sorria: Sorria sempre. Imagine que você vai ter uma reunião chata e tensa. Se você entrar na sala sorrindo para os presentes, falando com todos de maneira amável, perceberá que metade desta tensão já foi quebrada ali.

Você está no trânsito, uma pessoa tenta passar a sua frente, mas não há espaço, ao invés de encará-lo com toda sua raiva, tente sorrir e ceder-lhe o espaço. Além de ser uma atitude bem mais educada, você acaba de energizar toda sua volta com uma grande energia positiva.

O segredo do sorriso está num coração tranquilo... sorria para alguém, no elevador, na fila do banco, apenas um sorriso, como se fosse um cumprimento.

Ninguém resiste... mais cedo ou mais tarde lhe devolvem o mesmo sorriso. Procure sempre sorrir.

Fale com alguém: Procure uma pessoa que você não vê há muito tempo. Ligue agora para ela, convide-a para um almoço. Crie laços carinhosos, as pessoas sentem muita falta deste tipo de sentimento. Tenha carinho pelas pessoas, sejam da maneira que forem. Se souber de alguém que se encontra em dificuldades, não espere que ele peça ajuda, vá até ele, mostre que você está por perto, ou faça algo anonimamente, e sinta como seu coração vai se sentir feliz.

Aceite ajuda: Fique atento às palavras e ajuda que vem muitas vezes de pessoas estranhas. Às vezes um estranho lhe diz exatamente o que você precisava ouvir...parece um enviado...

Veja um filme, leia um livro: Um filme muitas vezes poderá lhe contar justamente a história que você está precisando ouvir. Abra um livro ao acaso, leia com atenção a página, a resposta de muitas questões pode estar ali.

Viva a vida: Imagine o quanto foi esquematizado, programado, ajustado e premeditado para que você pudesse nascer. Você é uma "Jóia". E você sem se dar conta, passa a maior parte do seu tempo achando que a vida é uma droga. Não faça isso. Perceba que você não tem nenhuma perspectiva de quanto tempo de vida ainda tem, assim sendo, não desperdice seu tempo com coisas ruins.

Seja feliz, viva a vida. Faça com que as pessoas à sua volta sejam felizes, assim como você. A luz que você irá irradiar será percebida até pelo mais infeliz dos mortais. (A.D.)

quarta-feira, junho 07, 2006 

A Capacidade de Amar



O amor é mais que um sentimento simples: consiste num conjunto de emoções e atitudes que as pessoas experimentam em relação aos mais diferentes objetos, idéias ou seres vivos, mas principalmente em relação a outras pessoas. Amar outro ser humano é uma atividade que deve ser desenvolvida e aperfeiçoada através de um aprendizado.

Amar possui um significado tão amplo, que se torna difícil defini-lo claramente, podemos, apenas, dizer com certeza que é o sentimento mais puro e verdadeiro que o ser humano possui.

A aprendizagem do amor começa na mais tenra idade, entre mãe e filho. Nesta relação a mãe é a fonte de conforto e proteção, e precisará desenvolver compreensão mais ou menos intuitiva das necessidades do bebê. Essa compreensão surge através da experiência e do reconhecimento dos sinais particulares da criança. Por outro lado, ela não pode satisfazer instantâneamente todas as necessidades do filho, e isso em benefício dele próprio. Este é o início de uma aprendizagem através da qual a criança começa a aprender e aceitar as limitações do mundo exterior.

Muitos anos podem se passar até a criança amadurecer a sua capacidade de dar amor. Mas, por fim, a criança supera o seu egocentrismo e deixa de ver as outras pessoas apenas como um simples meio de satisfação de sua própria necessidade. Dar torna-se mais importante do que receber; amar, mais importante do que ser amado.

Durante certo estágio do seu desenvolvimento, o amor pela mãe está misturado a um tipo de paixão sensual infantil. Ela não tem noção da sexualidade adulta, experimenta sentimentos fortes em relação à figura materna, o que leva a entrar numa concorrência com o pai. A menina sente esta mesma paixão pelo pai, e deseja excluir a mãe, que vê como uma espécie de rival.

Estes sentimentos conflitivos, normalmente, acabam sendo superados na medida em que o menino se identifica com a imagem do pai, e a menina, com a da mãe. Uma série complexa de experiências tem que ser vivida até que se chegue a esse ponto.

É muito importante resolver os conflitos da infância para que o indivíduo tenha aptidão para um amor adulto. Os pais precisam demonstrar o seu amor pelo filho, é essencial que a criança se sinta amada, só assim terá capacidade de superar estes conflitos e se tornar um adulto feliz.

Amar é romper barreiras que nos separam de outras pessoas, é encarar a individualidade da pessoa amada tão importante quanto a nossa própria, é multiplicar e encarar os sentimentos e desejos como se fossem realmente nossos. O amor é um nascer constante, é renovação do que sentimos, é colocar para fora um sentimento que muitas vezes tendemos a esconder. Como é bom amar!

Lúcia Helena Salvetti De Cicco

http://www.saudevidaonline.com.br/amar.htm

 

Dores+Alegrias=Amores



É difícil a conviviência e a relação entre os humnos, iguais, mas tão diferentes no carácter e nas suas especificidades. Cada um de nós é uma joia rara da criação. Então, viver no isolamento como se vivêssemos numa ilha deserta e virgem, onde apenas o que contasse fosse o chiar do vento e o murmurar das águas, não será lá muito natural nem real... é uma fantasia de cinema!

Mesmo durante toda a nossa vida vivêssemos como um eremita, não seria possível viver apenas o nosso silêncio, pois que de tempos a tempos haveria quem se cruzasse connosco... ainda assim, problemas surgiriam exigindo solução. Sozinhos talvez não os conseguíssemos resolver. Talvez que até nos fosse util fazê-lo sozinhos, mas não o poderíamos sempre.

Ensimesmasmo-nos, em pleno século da comunicação, é um logro, uma falácia e um exercício de egolatria. Fecharmo-nos na forma de um ovo e aí permanecermos ad eternum... é no mínimo um suicídio e suicidio é um crime contra a magna criação... Viver sem comunicar ou comunicar deficientemente.... é no míinimoa jogar fora tudo o que em rigor nos pertence como adquirido em nosso ser, traduzindo apenas no nosso crer e no nosso saber e fazer, e naturalmente no nosso sentir.... consideramos aqui as virtudes que aprimoramos, o quanto nos conhecemos, as amizades que fizemos, o que vivemos e lemos e nunca osvícios em que nos detivemos.... mas, sim os defeitos que a bom suar, superámos... e evitámos. è isto o que somos é esta a bagagem que carregamos quando daqui partirmos, se não a transformarmos numa unica ideia ovoide e putrefacta

Mesmo que fechados num ovo, sofreríamos a comunicação de ondas naturais do calor e do magnetismo cósmico e um dia o ovo ou se abriria e nasceria para o mundo. Então, algo de nós que estivera como que em coma, fora de tudo sairia cambaleante e defraudado tentaria reviver as memórias passadas e tentar andar agora... e deparar-se-ia com m mundo já de certa forma diferente... Ou simplesmente o conteudo desta forma ovoide morreria deixando o seu putrido cheiro no ar e....

Sempre que conseguimos superar graves problemas como por exemplo os da nossa saúde qualquer que seja, usamos a mente e não deixamos que o pensamento se torne circular dando-nos uma forma ovoide. Encontramos a saída naturalmente na comunicação com outros mnossos semelhantes e diferentes. Respaldamos até as nossas ideias no relacionamento interpessoal, se os outros não nos disserem nada o ego esvai-se e o indivíduo cai em si... Então será bom pensarmos que não nos poderemos deter na lembrança dos momentos mais difíceis por que já passámos. É preciso ficar alegre por mais uma vez termos atravessado mais esta prova de vida.

Sempre que algo menos bom, nos surge no caminho, como por exemplo uma maleita grave, ela vai requerer de nós um perído de refazimento e cura, dieta alimentar e de pensar. E ao sairmos e um longo tratamento de saúde, não é lícito apenas nos determos e pensarmos no sofrimento entretanto necessário enfrentar, mas pensar naquela luz que tivemos, no amparo grande que nos deram, na força que soubemos manter, naquela luz interior acesa que tivemos e que nos impeliu a supererar a crise e a dor e a cada dia sentirmo-nos melhorar, ficarmos mais fortes do que no dia anterior, ou no mínimo mais destimidos em sarar e superar a dor...

Na nossa vida, no nosso caminhar, do naser ao morrer, aprendemos sempre! E sempre nos adaptamos à vida e aos outros. Afinal a nossa vida depende de nós mas precisa de ser feita em comum. Para isso temos de usar a inteligência, a pouca ou muita que existe em nós.
Como aprendizagem não se faz sem memória, será sempre profícuo guardar no refúgio de nosso cérebro, as coisas boas que surgiram nas dificuldades ultrapassadas. Sempre as encontraremos, nada é de mão beijada... as coisas por onde entramos pela porta larga, como as festas ou os casamentos alguém já pagou, a vida faz-se pela porta estreita...

São as lembranças das dores ultrapassadas que nos mostram, e são o garante das capacidades entretanto reforçadas. As aprendizagens da vida são elas que nos dão a confiança para superarmos sempre que necessário, e não para nos quedarmos diante de qualquer obstáculo. A vida não é uma luta apenas entre contradições, é também de união nos pontos comuns dessas mesmas contradições.... é a aí que surge a superação e a solução dos problemas, o superar as dores e o surgir das alegrias e dos amores...

Guerreiro da Luz

Não: Amor, para mim, não é apenas atração física, ou afectiva, é muito mais é a própria prodigalidade da vida, chamando-nos sempre a actuar e a interagir connosco mesmos e com os outros... e mesmo que a nossa forma não seja a melhor fórmula se for com a intenção positiva da superação e da melhoria, este modo de esrtarfraternal já leva amor e paz...

terça-feira, junho 06, 2006 

Nosso coração é uma casa




Nosso coração é uma casa onde ninguém entra e sai, com ou sem nossa permissão, sem deixar marcas nas paredes.

Muitos deixam marcas profundas de felicidade; outros deixam cicatrizes que marcarão nossa vida para sempre.

Os amigos deixam marcas fortes, mas suaves.

E cada vez que tocamos nossa alma com nossas recordações lá estão os traços, invisíveis, mas legíveis, como as escrituras em Braile.
É suficiente fechar os olhos para ver toda uma história gravada nas paredes do nosso ser. Nesses momentos nosso rosto sorri sozinho.

Os amores perdidos deixam marcas irrecuperáveis: eles deixam um gosto doce e amargo ao mesmo tempo.

Amargo na maioria das vezes.
Sim, eles têm mais gosto que qualquer outra coisa e sempre sobem a nossa garganta quando as lembranças nos assaltam.

Tristes são as marcas das dores que deixaram os que nos fizeram mal.

São as cicatrizes que deformam nossas vidas se não aprendemos a conviver com elas.
Mesmo se queremos ir adiante, de vez em quando nosso olhar se volta para esses rabiscos mal traçados e sentimos a dor tal e qual no primeiro dia.

Quantas vezes não impedimos que alguém entre por causa de preconceitos ou idéias pré-concebidas, ou medo de tentar de novo uma nova relação.

Ao primeiro olhar, nos trancamos.

Outras vezes, sem muita consciência, deixamos entrar quem não valia muito a pena.
Somos maus juízes porque confiamos demais nos nossos olhos e de menos no nosso coração. Devemos pedir a Deus que nos dê um pouco mais de dicernimento, pois agindo por nós mesmos, podemos estar nos trancando a maravilhosos encontros.

De vez em quando, é preciso fazer uma boa faxina nessa casinha tão preciosa.
É preciso polir carinhosamente, realçar as marcas bonitas e passar tinta nova e clara nas paredes; de vez em quando é bom abrir as janelas e deixar que o sol entre e ilumine todos os cômodos.
E enfeitar com as janelas com flores de cores vivas e alegres.

De vez em quando é mesmo muito importante achar o cantinho mais gostoso dessa casa e sentar-se nele.

E rir do nada.
E
jogar os ressentimentos para bem longe. Sentir-se bem consigo.

Se nosso coração é uma casa, faça do seu a casa dos seus sonhos.

Lembre-se que não importa quantos entram e saem, você é o dono, só você é responsável. Faça mudanças necessárias.

Jogue o inútil no lixo.
Só não se esqueça, nessa mudança, de colocar de volta nas paredes essas marcas benditas que deixaram esses que foram bênçãos na sua vida.

Dê a mão aos doces momentos, os momentos felizes.
Tudo o mais é inútil, tudo o mais deve ficar pra trás.

Letícia Thompson

 

Two of us


Eu em ti, tu em mim...
Pelo pensamento ligados.
Te sinto perto.
E as tuas palavras ecoam
Na minha consciência,
Dizendo presente....
Contudo não nos pertencemos..
Apenas nos amamos
E somos apenas dois seres caminhantes
Lado a lado e ao longe
Separados apenas pelo mar.
Longe um do outro
E com o outro, estamos-nos
O quanto e o como podemos...

Somos dois amantes
Um crescendo, se criando,
Outro amadurecendo se recriando.
Vivemos assim,
E amamos limitados no espaço/tempo
Feito do nosso poder e querer ser,

Em nossas escolhas
Livres nos lembramos e amamos!
Unidos pelo fluido do vento
Pelo chiar do mar...
Em paz aguardando o (re)encontrar...

Guerreiro da Luz

segunda-feira, junho 05, 2006 

Eklegein


Se eu procuro combinar os meus pontos de vista diversos e mais refinados quando penso ou discorro sobre algo, sou eclético. Ecletismo, do grego eklegein quer dizer escolha...

E possos escolher de muitas formas, posos até errar na escolha, no alvo, mas sobretudo se lido com pontos de vista diversos tenho que ser no mínimo assertivo...

E se o não for, se me apetecer rir ou chorar ao mesmo tempo, escrever sobre assuntos de saúde ou mandar alguém apanhar favas, deixo de ser eclético? Não, não deixo.

Sei que ser ético e pecador dói a muita gente. Especialmente aos descrentes de tudo, aos doentes que sofrem de cepticismo e economicismo em tudo... por isso eu prefiro ser eclético e escolher dum naipe grande densamentos os que melhor me servirem a minha condição do momento...

Pensando em ecléticos, naqueles que tiveram que fazer grandes escolhas entre pontos de vista e mesmo de estatuto socioprofissional e aí serem radicais no livre agir, há três que me assomam á consciência e são exemplo de grande escolha, contudo os outros os que vivem entre o que ainda têm que escolher não serão menos dignos, pois que são gente, também.

Estes grandes exemplos de ecletismo que exigiu uma mutação muito grande em suas vidas e consciências forma o Princípe Gautama, o Buda ou o Iluminado, Paulo de Tarso e Maria de Magdala...

Estes sim o ecletismo, a livre escolha levou-os à mutação interior e ao autotransformar-se.... não se ficando apenas por besuntar a cara e perfumar o cachaço, como muito por aí se vê até em nós mesmo. Autotransformar-se n~ão é exactamente o memso que mudar a imagem.

Assim revejo Magdalena como uma mulher de bem, rica e sabedora, mas transformadora e autotransformada. E aí já não a posso colocar ao mesmo tempo na bandeja do sofrimento, como toda gente diz e por atavismo se faz.

Sou levado a pensar que, este foi um ser humano, embora ainda uma mulher há 2000 anos, que fez escolhas reais. Mudou-se, transformou-se a partir de SI e doou-se à vida dos outros, tendo-se tornado um dos discípulos verdadeiros das ideias do Ungido, O Cristo Jesus. E é por isso mesmo, nunca foi, como dizem, uma arrependida... foi, sim, um exemplo vivo de ruptura para novo modo de pensar.

Pessoalmente, choro ás vezes, mas nunca me arrependo de nada que tenha feito ou vivido, procuro sim, escolher e superar no dia seguinte, mal ou bem... pois ainda sou e, apenas um ser humano e por sinal pouco economicista, mas eclético....

Guerreiro da Luz

 

Sonhos de gente madura


Maduro não é quem viveu o suficiente; é quem tem vivências, que podem não estar necessariamente ligadas à idade.

Tudo na vida é encanto quando entramos na adolescência. Todos os sonhos são possíveis, tudo é festa e o paraíso parece estar ao alcance das nossas mãos. Achamos que o primeiro amor vai durar para sempre, que vamos evoluir no trabalho, que as pessoas com as quais convivemos serão sempre sinceras e gentis.

Um dia, nos vemos diante dos primeiros obstáculos: perdemos nosso amor, anoitece no paraíso, descobrimos que precisamos competir e trabalhar duro para chegar a algum lugar e que nem todas as pessoas deseja nosso bem. Nossos sonhos se quebram e adquirimos experiências, nos tornamos adultos, amadurecemos. E dói. Dói em nós, no nosso ser, dói a vida.

Algumas pessoas desistem, se cansam com os desenganos e se deixam levar. Nunca crescem, nunca constroem nada. Desacreditam nos sonhos e no poder mágico deles. Envelhecem prematuramente, tornam-se ranzinzas e mal-humoradas. O mundo está cheio de pessoas assim.
Portanto, há pessoas maduras que ainda sonham. Só que é um sonho diferente. Os jovens sonham em construir, começar, conquistar. Elas sonham em reconstruir, recomeçar, reconquistar.

Pessoas maduras sonham depois de terem vivido, depois de terem quebrado a cara, de terem tido decepções, caído em armadilhas e depois de terem enfrentado a dura realidade de que nem todos os sonhos se realizam. Mas elas sabem que ainda assim vale a pena sonhar. E elas sonham... conscientemente!

Amam de novo, de novo e de novo!...

Caem e se levantam e recomeçam cada vez que caem. Elas acreditam sempre que na próxima vez vai ser diferente.

Prendem os sonhos nas mãos e não largam! Geralmente essas pessoas vivem mais tempo e o tempo que vivem é bem melhor aproveitado. São idealistas e benditas!
As pessoas maduras que ainda sonham são o sonho da vida, são a projeção dos melhores desejos de Deus aqui na terra.

Letícia Thompson

domingo, junho 04, 2006 

Se doer, assobie...


Olhe para o Tempo que passou...
veja todos os obstáculos que superou...

Faça um balanço de tudo
que ganhou x perdeu + aprendeu =...

Olhe para a frente...
não fique parado...
continue...

Se cair, levante...
se chorar, seque as lágrimas...

SE DOER...
ASSOBIE...

Estabeleça metas e sonhos...
tenha planos e projetos...Corra atras...
prossiga com firmeza...
não desista nunca...

Aprenda a linguagem
que fala o teu coração...
e ouça o que ele diz...

Mantenha puros os teus pensamentos,
sentimentos e emoções...

Pois o teu amanhã,
será o resultado deles hoje...

Não deixe os gritos mudos estraçalharem
o teu 'EU" interior...

Nem troque a esperança de amor,
felicidade e prosperidade...

Pelas de magoa,
desilusão, solidão,
desespero e pobreza...

Aprenda a se amar e respeitar,
para saber e poder amar...

A entender as mil palavras
que um só silencio
é capaz de te dizer...

Olhe para o lado,
estenda a mão e socorra
quem precisa de você...

Mas também tenha a humildade
de pedir ajuda quando precisar...

Perceba as pequenas coisas do dia-a-dia
que aparentemente são tão insignificantes...

e aprenda a valoriza-las...

Pois é a soma delas
que nos fazem rir e sonhar...

E mostram o caminho
para a felicidade nos encontrar...

E mais que tudo...

aprenda a agradecer...
falando com "DEUS"...
o tempo todo...
todo o tempo...
por tudo...
e por nada...

Perceba a profundidade,
a riqueza e o poder da bondade divina...

Sinta esse "DEUS" que olha
por você em todos os dias de sua vida...

Onde há uma vontade, há um caminho...

Onde há boa vontade, há muitos caminhos.

Mesmo em tempos tão corridos,
sempre haverá tempo
para lembrarmos das pessoas
que compartilham os mesmos caminhos.

E SE DOER...
ASSOBIE...

Mensagem esparsa

sábado, junho 03, 2006 

Não estrague o seu dia


A sua irritação não solucionará problema algumm As suas contrariedades não alteram a natreza das coisas. Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirrá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que vocé deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afectivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia. Aprenda com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Inflnito Bem.

ANDRÉ LUIZ

Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "AGENDA CRISTÃ" – Ed. FEB

sexta-feira, junho 02, 2006 

Hedonismo


O conceito de hedonismo tem-se desdobrado em variantes através dos séculos.
Criado, originariamente pàra facultar o processo filosófico da busca do prazer, hoje apresenta-se, do ponto de vista psiquiátrico como sendo uma expressão psicopatológica, por significar apenas o gozo físico, abrasador, incessante, finalidade única da existência humana, essencialmente egotista.

Tal conceito surgiu com o discípulo de Sócrates, Aristipo de Cirene, por volta do século V a. C. e foi consolidado por seus seguidores.


A finalidade única reservada ao ser humano, sob a óptica hedonista, era o prazer individual.

Na actualidade, consideram-se duas vertentes no hedonismo:
a primeira, denominada psicológica ou antiga, que tem como meta o prazer como sendo o último fim, constituindo uma realidade psicológica positiva, gratificante,
e a ética ou moderna
, que elucida não procurarem as criaturas actuais sempre e somente o prazer pessoal, mas que se devem dedicar a encontrar e conseguir aquele que é o prazer maior para si mesmas e para a humanidade.

Extrtaido de Joanna de Ângelis /Divaldo P. Franco
Amor Imbatível Amor, p. 52)

 

msn rap


Que andas a fazer?
Estás bem ou vens de Belém?
Monografia parada
Ficas uma pessoa procrastinada.
Muito enamorada?
dos amigos te fazes esquecida.
De tanto amar esqueço a amizade
Manto-te à merda, como se nada fosse
para não te dar razão e dizer gosto de ti.
Tiro-te a palavra como se tal fosse possível!
Como se o dono da tua língua fosse eu, pequeno deus.
Muito perfeito de mim que não me controlo
Eh eh eh Parece que se me minha mãe estive aqui
me atirava no seu colo.
Ai que egos tão inchados faz o calor deste mês
Parecem os figos-lampos na árvore ainda "arreguados"
Amigo não precisas ser tão tu
pois esqueces que o outro é como tu,
tão gente também
Adeus até amanhã dorme bem, passa bem
Não te esqueças,
o único que não precisava de médico
e era puro no pensar,
nasceu além na zona de guerra de Belém.

Os meus anjos messengers (incluso eu memso) do msn me inspiraram este devaneio triste... em vez de mensageiros insultam-se cruzando-se contra boas mensagens que se calhar lhes enviei e não gostaram, mas não as leram...

Guerreiro da Luz

quinta-feira, junho 01, 2006 

Mês de festa

Junho é o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter. Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge o ponto mais ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho, começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul. (Wikipedia)

Mais um mês que começa. Junho é assim, um dos meses mais festejados na nossa cultura.
Um pouco por todo o país são as Festas dos Santos Populares: S. António, o casamenteiro, S. João e finalmente S.Pedro... Também no país irmão do Brasil e aqui ao lado nuestros hermanos são celebradas as festas juninas, penso que é uma tradição de algum modo festejada em todo o mundo.

No norte da Europa, perto do polo nórte, na Lapónia finlandesa e sueca, acontece o dia ser total, durar 24 horas e esta época ser bastante festejada... Em tempos tive ocasião de festejar com um grupo de amigos lapões-suecos com uma ida ao banho à meia noite na minha praia. Exactamente na mesma esteira do célebre banho de S. João para trazer fertilidade e sorte que as pessoas dos campos em tempos idos e ainda no século passado, faziam deslocando-se em massa para o litoral nesta data. As tradições perdem-se na história da humanidade a atentar pelos registos desde os que nos falam da mitologia greco-romana!...

Agora que os dias já são maiores e que o tempo já vai aquecendo, há que festejar a valer...
Já se pode ir à praia ou, simplesmente, quedar-se em amena e sã cavaqueira nas esplanadas e a refrescar-se com uma bela duma água lisa ou dum refrigerante (eu adoro os B's (maçã verde e maracujá/passion fruit) e os Pleno's, tisanas ou sumos mistos).

Ou, na melhor das hipóteses, fazer ainda aquilo que o santo casamenteiro bem apadrinha, que é o unir dos trapos e os laços dos corpos., Este calor juanino bem ajuda a dilatar os corpos e traz-nos sensações que não são nada de desprezar e desperdiçar, é dar-lhes guarida, sentido e andamento...

Há que aproveitar a alegria que o calor nos trás e dar umas dançadas e comer umas boas sardinhas assadas acompanhadas de batata cozida e salada montanheira, desta forma mantém-se saudavelmente o equilíbrio das calorias.

E quem sabe, tomar um belo banho de mar à meia noite lá mais para o dia do solstício...

Guerreiro da Luz