domingo, abril 30, 2006 

A Força da Palavra


A palavra tem uma força descomunal...
contém uma energia, sobrenatural...

Tanto agride e desconcerta

quanto consola na hora certa...

Mal usada desencaminha e destrói

Bem aplicada, orienta e reconstrói...

precipitada, magoa e ofende
refletida, é escudo que defende...

Pode muito mais do que se imagina,

Deprime, mas acaba com a rotina;

Desfaz crenças e desperta a Fé;

Desencaminha e também orienta;

Liberta, aprisiona, apascenta...

Propala engodo, mostra verdade...

Expressa ódio, indiferença, calor

Libertando a energia nela contida

podemos modificar nossa vida,
externando positivamente
de forma clara e consistente
que queremos,
podemos e devemos

Viver em Paz e com Amor!

Crendo, realizar-se-á,

Pela força que na Palavra há!

Lauro Kisielewicz




Há força nas palavras tanto mais quanto nos actos. A meu ver, existe muita força ainda, nos silêncios e nas palavras não ditas que não se dizem mas se ouvem...
Quando se fala e se ouve um silêncio, a reacção será aceitá-lo ou pereteri-lo de acordo com o nosos estado emocional interno do momento....

Às vezes esse silêncio pode querer significar simplesmente, deixa-me és um chato ou complexamente querer dizer tenho medo de ti porque sou teu escravo, deixa-me fugir de ti porque a nossa relação está criar contornos e amorososm, tu me amas e eu não te quero amar...
As razões encontramo-las na sociedade de modo diverso - é puta ou outro tipo de indivíduo que presta um serviço profissional (psicólogo, psiquiatra, médico, bancário) e que não se pode encvolver emocionalmente com o cliente... Para os profissionais do sexo normalmente é código de silêncio não falar muito com o cliente, rir-se bastante e sobretudo não beijá-lo...
às vezes o silêncio é simnónimo de amor como na canção... e aí ele é mnais forte ainda do que a palavra pois representa, tolerância, compaixão...

Ah este ssociedade mercantil em que tudo é pesado e em que uma palavra apenas pode deitar abaixo um presidente (olhe-se o caso Clinton) com verdade ou sem verdade não importa, as pessoas passaram a ter medo de falar, de aconselhar e mesmo de gritar e cometer os erros acima falados pelo poeta...
Ah as palavras têm a força de perdoar, pois que me perdoem, mas as não palavras não faladaas e não ditas, ou os silêncios entre as palavras têm o dom da inquietude e da desconfiança....

Amigos, então que se usem das plavras e que digam sempre o que tiverem a dizer... , sabendo com cuidado que, as palavras têm força e a força pode ferir e magoar com força...
Sendo elas força obedecem às leis da matéria. A uma reação opõe-se uma reação de sentido que vem em sentido oposto... atirando uma bola à parede ela volta com mais força para mim... assim acontece com a palavra e o pensamento.
Como o pensamento já é palavra, porém não articulada, ele também obedece a esta lei.
Então aí o fugir à questão não é a solução. Dizer para dentro e ocultar do outro o pensamento também deve doer muito, pois isso resvala no inquietante silêncio.
Vá.... Fala e usa da tua liberdade de pensar e decidir....

Guerreiro da Luz

 

Amigos virtuais não têm idade...


De repente percebo com encantamento que amigos virtuais não têm idade. Eles têm essa forma bonita de se aconchegar no nosso colo, de se eternizar de maneira indefinida e a gente não sabe adivinhar se são crianças ou experientes da vida.

Há nas suas palavras um perfume de mistério, eles brincam, falam sério e quantas primaveras viveram torna-se tão insignificante que a gente nem pensa mais. Abraçamos a imagem sem ver o rosto, bebemos as palavras sem nos questionar.

O que é a idade? Na net isso não tem a mínima importância. Amigos de vinte, trinta, quarenta... oitenta anos!... Todos tão iguais, todos tão especiais. Amamos o que lemos, o que recebemos, aquilo que se adentra e se apega à nossa alma e não pensamos se os olhos são castanhos ou azuis, se o cabelo é loiro ou preto, curto ou comprido, se a pele é negra, branca ou morena.

Há nessa rede muito mais calor humano, muito mais igualdade, menos preconceitos, mais amor do que em qualquer outra sociedade. Aprendemos a amar as pessoas simplesmente pelo que são e pelas alegrias que trazem ao nosso coração.

Ai!... Que alegria essa evidência divina! Somos elos dourados, somos seres abençoados, pétalas de uma mesma flor, somos lindos versos entrelaçados!...

Letícia Thompson

sábado, abril 29, 2006 

Estrelas



As pessoas têm estrelas que não são as mesmas.

Para uns que viajam, as estrelas são guias.

Para outros, elas não passamde pequenas luzes.


Para outros os sábios, são problemas.

Para o meu negociante, eram ouro.

Mas todas essas estrelas se calam.

Tu porém terás estrelas como ninguém (...) quando olhares o céu de noite,

porque habitarei numa delas,porque numa delas estarei rindo,
então será como se todas asestrelas te rissem!

E tu terás estrelas que sabem rir!

Antoine de Saint-Exupéry

sexta-feira, abril 28, 2006 

"Hoje eu desejo a você"



Que a luz que agora se irradia
de dentro de nossos corações
tenha a força da melhor poesia
e o som de mil violões...

Que aquela lágrima de alegria
lave as lembranças sofridas
transformando-as em pequenos cristais
para iluminar nossas vidas,
fazendo-as brilhar

cada vez mais e mais...

Que o sorriso daquela criança,
nunca mais se desfaça...
E como numa brincadeira,
brinque de ter esperança,
nos enchendo a alma inteira
de harmonia e de graça...

Que aquele beijo de amor,
em sua magia quente,
se prolongue eternamente...
Para que a vida nos emocione
como o calor dos lábios
nos ensinando a sentir

o seu verdadeiro sabor...

Que eu e você saibamos,
o tudo quanto precisamos,
para viver a vida que sempre quisemos...
Para apreciarmos um por do sol,
ou ouvir o canto de um rouxinol,

sem que nos pesem os anos...
E felizes, pelo que fizemos...

Mensagem do mês de abril
retirada do site: radestesia online

http://www.proaula.com.br/

quinta-feira, abril 27, 2006 

Cada um que passa...




Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra.

Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.

Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si mesmo.

Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.

Essa é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova de que duas almas não se encontram por acaso.


Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, abril 26, 2006 

Tentativas erradas




Tentativas erradas
As vezes eu me pergunto

Como posso ser seu namorado
Se eu em tudo pareço estar errado
Por que me queres ao teu lado?

Tento mostrar
Me esforço pra ser
Mas me vejo fracassado...


Minhas palavras não se encaixam
Meus versos perderam a razão
Se todos eles eu faço
Pra chegar no teu coração

Só que já não consigo
Não acerto mais
E não te ver sorrindo
Me dói demais

Me desculpe o meu jeito
Se não percebi
Que te afastava do meu peito
Enquanto tentava ser perfeito
Um sujeito sem defeito
Apenas o cara ideal...

Henrique M. Elias

terça-feira, abril 25, 2006 

Grândola, vila morena



Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade


Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena


Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade


Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena


À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Letra e Música de José Afonso



segunda-feira, abril 24, 2006 

E depois do Adeus



Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.


Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder


Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci


E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...


E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós

Música: José CalvárioLetra: José Niza interprete: Paulo de Carvalho
www.songcontest.nl(vencedora do festival da canção de 1974)
Nota: Esta canção serviu de senha de início da revolução de 25 de Abril de 1974

domingo, abril 23, 2006 

Buraco negro



E fica o vazio
De estarmos e não estarmos
Juntos neste acto
Acto mais físico para cada um
Acto mais mental para os dois
Somos dois seres
Que fisicamente não se entrecruzam
Mas que se amam
Ao sabor e intensidade das palavras ditas
Um para o outro
Carregadas de emoção e paixão

Sabes, sabia-nos tão bem
Quando ambos procuràmos o êxtase
Calmos, enamorados e belos
Apaixonadamente e ao mesmo tempo
Em espaço sideral diferente
Nos vimos e acordados sonhamos
No mútuo consolo e ardente desejo

Guerreiro da Luz

sábado, abril 22, 2006 

Súplica



Olha pra mim, amor, olha pra mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!

Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu há muito por te amar.

O meu colo é arminho imaculado

Duma brancura casta que entontece;
Tua linda cabeça loira e bela
Deita em meu colo, deita e adormece!

Tenho um manto real de negras trevas

Feito de fios brilhantes d'astros belos
Pisa o manto real de negras trevas
Faz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!

Os meus braços são brancos como o linho

Quando os cerro de leve, docemente...
Oh! Deixa-me prender-te e enlear-te
Nessa cadeia assim eternamente! ...

Vem para mim, amor... Ai não desprezes

A minha adoração de escrava louca!
Só te peço que deixes exalar
Meu último suspiro na tua boca!...

Florbela Espanca

foto do Algarve


Nesta altura da primavera florida, onde debaixo dos pinos verdes cheira a esteva florida qual rosa alva e aos rosmaninhos do mato... inebriante, vêm de leste novas muito belas cantigas de amor.

Enquanto a oeste nas brumas há um porto inseguro e uma baía do esquecimento forjado... banhada nas águas num ritual a Iemanjá.... donde deveria vir todo o calor tropical.
Não creio que a a porta se feche e se feche o cofre. Quando a glandula pineal emite telepaticamente a uma velocidade qual a da luz, dependendo da pureza dos seus cristais e de acordo com od esenvolvimento moral de cada um, não tem a ver com a inteleigência nem com a emoção mas sim como o conequir superar estas duas asas sem as quais não pensamos.

Ah, à falta da economica resposta e do postal prometido bem me têm sabido as odes de amor recebidas do outro lado do mundo, onde tao contrário esperiaria um gélido sabor a um deserto vazio siberiano e recebo calor...

Ai como anda ao contrário, a temperatura das minhas virtualidades várias: email, messenger, cartas, postais, telefones...
Então chegou no momento em que me pergunto: o que faço eu? E dou comigo meditando e respondendo, será alimento esta luta de contrários? Ou supero-me, nestas permissas impermitidas de amor de corpo e alma, vazio de meu corpo...
A resposta é simples demais, muito simples: - Não, não mais me vou deixar consumir...
Vou centrar-me em mim, afinal eu gosto de mim antes de tudo... com a idade que tenho com o nada que tenho e o muito que possuo.
Self-foccus, dizem-me os meus profs. Acabar isto, e também o que é o meu curso.
E voar daqui...
Ah mas que chatice o virtual.
Esse eterneo, perseguir-me-à para todo o sempre!!!!

Guerreiro da Luz

 

Lira do Amor Romântico (Ou a eterna repetição)



Atirei um limão n'água
e fiquei vendo na margem.
Os peixinhos responderam:
Quem tem amor tem coragem.

Atirei um limão n'água
e caiu enviesado.
Ouvi um peixe dizer:
Melhor é o beijo roubado.

Atirei um limão n'água,
como faço todo ano.
Senti que os peixes diziam:
Todo amor vive de engano.

Atirei um limão n'água,
como um vidro de perfume.
Em coro os peixe disseram:
Joga fora teu ciúme.

Atirei um limão n'água,
ele afundou um barquinho.
Não se espantaram os peixes:
faltava-me o teu carinho.

Atirei um limão n'água,
o rio logo amargou.
Os peixinhos responderam:
É dor de quem muito amou.

Atirei um limão n'água,
o rio ficou vermelho
e cada peixinho viu
meu coração num espelho.

Atirei um limão n'água
mas depois me arrependi.
Cada peixinho assustado
me lembra o que já sofri.

Atirei um limão n'água,
antes não tivesse feito.
Os peixinhos me acusaram
de amar com falta de jeito.

Atirei um limão n'água,
fez-se logo um burburinho.
Nenhum peixe me avisou
da pedra no meu caminho.

Atirei um limão n'água,
de tão baixo ele boiou.
Comenta o peixe mais velho:
Infeliz quem não amou.

Atirei um limão n'água,
pedindo à água que o arraste.
Até os peixes choraram
porque tu me abandonaste.

Atirei um limão n'água,
Foi tamanho o rebuliço
que os peixinhos protestaram:
Se é amor, deixa disso.

Atirei um limão n'água,
não fez o menor ruído.
Se os peixes nada disseram,
tu me terás esquecido?

Atirei um limão n'água,
caiu certeiro: zas-tras.
Bem me avisou um peixinho:
Fui passado pra trás.

Atirei um limão n'água,
de clara ficou escura.
Até os peixes já sabem:
você não ama: tortura.

Atirei um limão n'água,
e cai n'água também,
pois os peixes me avisaram,
que lá estava meu bem.

Atirei um limão n'água,
foi levado na corrente.
Senti que os peixes diziam:
Hás de amar eternamente.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, abril 21, 2006 

A língua girava no céu da boca




A língua girava no céu da boca. Girava!
Eram duas bocas, no céu único.

O sexo desprendera-se de sua fundação,
errante imprimia-nos seus traços de cobre.

Eu, ela, ela eu.
Os dois nos movíamos possuídos, trespassados, e leu.
A posse não resultava de ação e doação, nem nos somava.

Consumia-nos em piscina de aniquilamento.
Soltos, fálus e vulva no espaço cristalino, vulva e fálus em fogo,
em núpcia, emancipados de nós.

A custo nossos corpos, içados do gelatinoso jazigo,
se restituíram à consciência.

O sexo reintegrou-se.
A vida repontou: a vida menor.


Carlos Drummond de Andrade
Extraído do livro "O amor natural",

Editora Record – RJ, 1992, pág. 29.

 

Mágoa



Se a mágoa lhe bate à porta, entorpecendo-lhe a cabeça ou paralisando-lhe os braços, fuja dessa intoxicação mental enquanto pode.

Se você está doente, atenda ao corpo enfermiço, na convicção de que não com lágrimas que você recupera um relógio defeituoso.

Se você errou, busque reconsiderar a própria falta, reajustando o caminho sem vaidade, reconhecendo que você não é o primeiro e nem será o último a encontrar-se numa conta desajustada que roga corrigenda.

Se você caiu em tentação, levante-se e prossiga adiante, na tarefa que a vida lhe assinalou, na certeza de que ninguém resgata uma dívida ao preço de queixa inútil.

Se amigos desertaram, pense na árvore que, por vezes, necessita da poda, a fim de renovar a própria existência.

Se você possui na família um ninho de aflições, é forçoso anotar que o benefício da educação pede a base da escola.

Se sofreu prejuízos materiais, recorde que, em muitas ocasiões, a perda do anel é a defesa do braço.

Se alguém lhe ofendeu a dignidade, olvide ressentimentos, ponderando que a criatura de bom senso jamais enfeitaria a própria apresentação com uma lata de lixo.

Se a impaciência lhe marca os gestos habituais, acalme-se, observando que os pequeninos desequilíbrios integram, por fim, as grandes perturbações.

Seja qual seja o seu problema, lembre-se de que toda mágoa é sombra destrutiva e de que sombra alguma consegue permanecer no coração que se acolhe ao trabalho, procurando servir.

ANDRÉ LUIZ / Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, abril 20, 2006 

Trajectória do Amor



Amar num buscar de emoções
Trocar vidas por ilusões
Viver no embalar das paixões
Sufocando a razão
A rasgar coração


Sofrer uma perda querida
Sentir solidão de uma vida
Buscar um rumo diferente
Um caminho pra frente
O apagar das paixões



E ir na conquista maior
Seguir a juntar afeições
Amar sem cobrar atenções
Querer sem prender corações
E ao acender nova chama
Sentir que o coração já ama
Amor sem algema sem posse
Amor que a alma enobrece

Charles Chaplin, espírito
(desconheço o medium)
Florianópolis, 14/01/93

quarta-feira, abril 19, 2006 

Felicidade é relativa a SI mesmo




A única fórmula assegurada de nos sentirmos realmente como gente, de nos sentirmos que somos uma pessoa, é sermos nós mesmos.
Quanto mais eu me aproximar de mim mesmo, mais for eu próprio, mais a minha felicidade não me escapa, e deixará gradualmente de depender do exterior.
A felicidade não está propriamente nem nas coisas, nem nos acontecimentos ou situações nem os outros, A felicidade é um estado interno e esse depende de mim mesmo apenas.

O filósofo espanhol, Prof. Dr. Dario Lostado diz que "A felicidade não é o objectivo que devemos alcançar, mas o fruto e a consequência do modo pelo qual vivemos na nossa condição de pessoa."
Tomemos como exemplo a nossa sombra, ela foge se a perseguimos.
O mesmo se passa com a Felicidade ela escapasse-nos se a perseguimos.
Repare-se quando viajamos na direcção da Luz e da verdade, é o contrário que se passa é a Luz do sol que nos persegue.

Joanna de Ângelis diz-nos que “só existe felicidade em quem encontrou – se com a verdade, absorveu-a e a tomou como norma de conduta”

Se aceitarmos os acontecimentos conforme eles nos apresentarem então teremos uma felicidade relativa, para que isso aconteça não se pode misturara o hábito pessimista de juntar a alegria com a sombra dos instintos e das paixões negativas que apenas geram desequilíbrio emocional, menos ainda termos a veleidade da satisfação de sonhos megalómanos e fantásticos que não se tornam realidade.
”O amadurecimento psicológico, a visão correcta e optimista da existência são essenciais para se adquirir a Felicidade possível.”

Guerreiro da Luz

terça-feira, abril 18, 2006 

18 de Abril de 1857, 1ª edição de "O Livro dos Espíritos"



Vivia-se em plena época de desenvolvimento do pensamento humano e das ciências.
A Humanidade possuía então as ferramentas para poder entender as revelações que anteriormente os filósofos antigos, helénicos, mesmo os védicos e os budistas tinham tentado trazer á humanidade e o próprio Jesus, o Cristo.

Após um aturado e moroso trabalho, era agora possível publicar uma síntese a que o cientista e filólogo francês Hypollite Léon Dezinard Rivail havia começado há algum tempo atrás com o apoio de medianeiros e ao serviço e com a colaboração dos próprios Espíritos.

O Livro dos Espíritos ao ser ditado editado, vem desvelar verdades que estavam até então vinham sendo tratadas de modo menos criterioso. Kardec com o lançamento de O Livro dos Espíritos vem abrir campo aos estudos sobre o fenómeno da imortalidade da alma, da lei das vidas sucessivas, da existência e da intercomunicação nos diversos planos do Universo, fundamenta e explica as leis naturais (ou morais como lhe chamara Kant) e vem falar e sobre o que é Deus de um modo diferente daquele que até aí todos estávamos habituados.
As eternas questões de todas as filosofias: de onde vimos, o que estamos aqui a fazer e para onde vamos quando partirmos, quando largarmos a vestimenta carnal.

Abre-se, com este livro filosófico bem escrito à boa maneira socrática, da pergunta-resposta, a porta para uma Nova Era., a Aera do Espírito Imortal.

Guerreiro da Luz




A 1ª edição de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” É DE 18 DE ABRIL DE 1857, mas sua edição É DE DEFINITIVA É 18 DE MARÇO DE 1860, graças à capacidade de ALLAN KARDEC, que refundiu, juntamente com os Espíritos, todo o livro.

Tentar descobrir A DOUTRINA ESPÍRITA anterior a KARDEC, seria o mesmo que tentar encontrar agulha em palheiro, tão diluídas e fantasiosas estariam as idéias dos escritores e pensadores do passado. Seria dar muito trabalho à HERMENÊUTICA que, aliás, é tão elástica quanto as conveniências ou convicções de quem a utiliza.

Como não há ESPIRITISMO sem ALLAN KARDEC, portanto, antes dele, vejamos, pelo menos, o hercúleo e valoroso trabalho do MESTRE DE LYON, na elaboração da DOUTRINA ESPÍRITA.

Desde o momento que logrou entrever nos divertidos fenômenos das mesas girantes algo de mais sério, pois efeitos inteligentes só podem provir de uma causa inteligente. ALLAN KARDEC se entregou a fundo às investigações, durante quase 15 anos, num labor ininterrupto, chegando à monumental conclusão de que O ESPIRITISMO ERA UMA GRANDE MENSAGEM DOS CÉUS À HUMANIDADE.


recebido da Lista de Discussão da ABRADE

 

Nunca é tarde


Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo.
No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.


Há sempre muito tempo para se fazer as coisas.
O tempo, independentemente do que sejam nossos sonhos, desejos ou ambições, pressiona a nossa acção. Bem assim a família, os amigos, os media nos obrigam a colocarmos a nós mesmos a questão: se iremos ou não, de facto "chegar lá" ou qual a razão de ainda não termos conseguido.

Não existe, conforme a história acima bem atesta e muitas outras conhecidas, uma idade certa e determinada para almejar o sucesso.
Decidir um prazo para se chegar a onde se pretende é uma componente invariante, não a controlamos. As coisas acontecem quando tiverem de acontecer.
Devemos é ter sempre presente que temos que rejeitar este ou aquele projecto, esta ou aquela paixão, porque não temos uma idade adequada.
Tudo exige um esforço, um passo em frente, algum trabalho ou muito empenho e envolvimento na tarefa, e estes dois certamente não estão relacionados com a idade.
Guerreiro da Luz

domingo, abril 16, 2006 

Nesta Páscoa...



Renove-se, multiplique-se!
Utilize o maior poder que existe dentro de você,
que é o seu "Pensamento"
Imagine e transforme-se no símbolo da Páscoa...
Saia distribuindo os presentes que você recebeu de Deus
Transmita sua Alegria aos que choram
Doe Esperanças aos que se encontram desanimados
Deseje Paz e Luz a um coração atormentado
Envie bons fluídos a um amigo
ou mesmo aquele não tão amigo
Feche os olhos e deseje...
Deseje...
Que seu pensamento chegue em todos os lares
Toque todos os corações
E que neste Domingo de Páscoa como em todos os outros
As pessoas celebrem o milagre da vida!
Feliz Páscoa para você que conheço
e para você que vive em meu pensamento."

(Iraima Bagni)

sábado, abril 15, 2006 

Simplesmente Amor



Simplesmente Amor
Amor fantasia
Amor etéreo
Amor de imaginação
Amor que flutua no ar
Amor virtual
Amor em ondas
Amor indireto
Amor incerto
Amor floral
Amor perfumado
Amor,
Simplesmente amor
Ah, como é bom!...
Como é bom falar de amor
O corpo fica mais leve,
a mente mais aguçada
E ao ver você sorrindo,
tudo fica mas lindo,
com teu jeito sensual.
Então eu vou flutuando
pelo ar, ao seu encontro,
almejando, desejando
o teu amor
Amor,
Simplesmente amor...
Amor real!


(desconheço o autor)

sexta-feira, abril 14, 2006 

Pessoas que se amam devem demonstrar seu amor



«Pessoas que se amam e se gostam devem demonstrar que se amam e se gostam, para que mais e mais pessoas vejam, percebam como vale a pena amar. Bom dia para ti.»
Fernando Piccinini


Como te sinto, aqui
De mim bem perto
No meu coração.
A tua face recostada sobre meu peito
Nossos corpos num só, retorcidos
Abençoados pela Natureza
Há uma brisa marinha que desperta e anima
E o cheiro tropical das flores, nos relaxa

Este é o encontro mágico
Do lado de lá
Muito pra lá do mar
Longe das mágoas
Numa baía de perdão e amor
Vive ainda em nós essa febril vontade de estar
Nossos corpos entrelaçados num beijo
A despertar a liberdade de nossos seres
Eternamente amados


Guerreiro da Luz

quinta-feira, abril 13, 2006 

Era a despedida


Sucederam-se as iguarias: peixe assado e defumado, frutos secos, pastas que exsudavam azeite fino e acepipes variados.
Jesus lavou os pés dos amigos sob os protestos deles, que não imaginavam a elevada significação daquele gesto.
O diálogo se fizera natural.
As informações eram facultadas com naturalidade.
Tratava-se de uma despedida, e fazia-se necessário detalhar esclarecimentos, apresentar planos para o futuro, advertir.
Nada, porém, ocorria ali de forma patética ou trágica. Mesmo a referência ao traidor, que os chocara, não deixaramais penosas impressões.
Jesus amava os companheiros, que ainda se encontra-vam, de certo modo, em plena infância espiritual e tinha-lhes compaixão, prevendo os testemunhos a que, frágeis, seriam chamados depois.
Somente lhes podia dizer o que lhes fosse possível suportar.
O tempo concluiria o discurso não terminado...
Ele sabia que o mundo se aborreceria deles, das suas vozes, da sua pureza.

*
Judas levantou-se e saiu, deixando vazio o seu lugar.
Era o momento do desertor, que avançava para a torpetraição.
Judas foi vendê-lO e Ele o olhou, sabendo o que estavasendo feito, mas nada disse, nem era necessário.
*
(...)
Ele levantou-se, dispôs-se a sair.
Os companheiros seguiram-nO e a sala ficou vazia, como acontecera ao assento de Judas, que assim pennanecia.
*
Era a despedida.
Logo mais Ele estaria no Horto das Oliveiras, receberia o beijo do traidor, seguiria a sós para o martírio e a morte...
...Para a ressurreição.
Naquele momento, porém, era a despedida, era o amor que dá vida.
*
Trecho retirado do capítulo do mesmo nome do livro Dias Venturosos, ditado a Divaldo Pereira Franco pelo espírito Amélia Rodrigues

 

Realize as metas de sua alma



Quem consegue realizar as metas de sua alma é feliz e desperta admiração devido a sua integridade como pessoa. Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos.

A maioria das pessoas vive para ser admirada por uma multidão de olhos vorazes que, muito provavelmente, não se cruzarão mais. Quando elas param para perceber o rumo dado a suas vidas, verificam que apenas colecionaram cupons que não servem para nada.

Nós nascemos com um potencial infinito de realização. Porém, à medida que vamos sendo educados, durante a infância e adolescência, perdemos a rota original de nossa própria existência. Deixamos de fazer aquilo que nos realiza e passamos a agir em função dos outros: pais, professores, e depois, toda a sociedade.

Nosso objetivo de vida nos é imposto e passamos a condicionar nosso sucesso ao aplauso das pessoas que nos cercam. Para continuar merecendo essa aprovação, progressivamente abandonamos nossas vocações e passamos a realizar os desejos alheios.

Em relação às expectativas que seus amigos têm a seu respeito, admita que reconhecer a humanidade da outra pessoa e continuar a admirando, apesar dos defeitos que possa ter, é a principal característica do verdadeiro amigo. Na maioria dos relacionamentos amorosos, exige-se do companheiro a perfeição. Na amizade, conhecemos as falhas do outro, mas julgamos suas virtudes mais do que suficientes para prosseguir com o afeto. Por isso os amigos comemoram as conquistas um do outro: é o êxito da generosidade sobre a imperfeição.

Quem consegue realizar as metas de sua alma é feliz e desperta admiração devido a sua integridade como pessoa. Ao contrário, quem vive para ser admirado sempre será infeliz, porque está deixando de lado o compromisso consigo mesmo. Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos.

Alguns se sentem infelizes, mas raciocinam: "Se os outros estão aplaudindo é porque estou no caminho certo". E avançam nas suas frustrações.Você é mais importante do que qualquer julgamento alheio. Para ser feliz, viva para surpreender a si próprio, e não aos outros.
Quando descobrimos a beleza de nossas imperfeições, podemos parar de nos esconder e encontrar verdadeiros amigos e parceiros, cúmplices de nosso caminho rumo a vitórias e conquistas.


Com carinho,
Roberto Shinyashiki
http://www.shinyashiki.com.br/roberto/web/default.jsp

quarta-feira, abril 12, 2006 

A liberdade



A liberdade é um direito que se consolida, na razão directa em que o homem se autodescobre e se consciencializa, podendo identificar os próprios valores, que deve aplicar de forma edificante, respeitando a natureza e tudo quanto nela existe. (...)
A liberdade começa no pensamento, como forma de aspiração do bom, do belo, do ideal que são tudo quanto fomenta a vida e a sustenta, dá vida e a mantém.

Livre é o Espírito que se domina e se conquista, movimentando-se com sabedoria por toda parte, idealista e amoroso, superando as injunções pressionadoras e amesquinhantes

Não há liberdade quando se mente, engana, impõe e atraiçoa.
A liberdade é uma atitude perante a vida.
Assim, portanto, só há liberdade quando se ama conscientemente.

A liberdade é lei da vida, que faz parte do concerto da harmonia universal.

O destino da criatura é a liberdade, para onde segue com os olhos postos no futuro. Ser livre significa não depender, optando pelo que lhe constitui emulação para a vitória; não ter passado nem inquietar-se pelo futuro, vivendo amplamente o presente em transportes de paz e alegria.

Joanna de Ângelis, Espírito
retirado de Elucidações Psicológicas à Luz do Espiritsmo

Neste mês de liberdades, apeteceu-me pegar nesta mentora espiritual e trazer o seu conhecimento sobre o assunto... pela profundidade com que ela trata o assunto.
Como não gosto de guardar os meus livros na minha gaveta para que ninguém os possa ler... resolvi soltar estes da estante, abri-los e começar a estudá-los...
Como a liberdade é algo que muito prezo escolhi este texto queum apanhado feito a aprtir de várias publicações da autora que se debruçam sobre psicologia transpessoal e espírita.

terça-feira, abril 11, 2006 

Diante da Paz



Entendendo-se a paciência à maneira de ciência da paz, não procures a paz à distância, de vez que ela reside em ti mesmo,
Semeia a paz, a fim de que a recolhas.
Ante os enfermos, cala os assuntos susceptíveis de criar agitação e oferece-lhes a tranquilidade, relacionando temas capazes de garanti-la.
Diante da discórdia, permanece com a verdade e aclara o caminho, mas emite pensamentos de paz aos que estão em contenda; se podes falar, pronuncia frase edificante que ajude a extinguir a perturbação ou o desequilíbrio.
Ante criatura menos feliz, por maiores que sejam os motivos que a tornem pouco simpática, procura ampará-la mentalmente, emitindo-lhe mensagens de amor e renovação.
Conversando, acalma os que te ouvem.
Escrevendo, articula imagens de optimismo e confiança, serenidade e alegria.
Lembrando amigos ou inimigos, envia-lhes votos de êxito nas tarefas e compromissos.
Recorda, onde estejas, que a paz de teu ambiente começa invariavelmente em ti.

Emmanuel / Chico Xavier


Livro: Rumo Certo. Editora FEB

segunda-feira, abril 10, 2006 

Dis-sentir


Dissentir é, muitas vezes, uma atitude saudável, quando não se está de acordo por uma ou outra razão.
No entanto, transformar a sua discordância em motivo de litígio é injustificável, somente compreensível por tratar-se de remanescente da inferioridade moral do opositor.

Joanna de Ângelis, espírito


Bem se pode reflectir sobre este modo de sentir, de deixar de sentir ou melhor, de ser obrigado a ignorar.
Quantas vezes porque nos fazem sentir mal, somos forçados a ter de virar costas, quando o que desejaríamos seria exactamente o oposto, o carinho e a conciliação.
Faz-se isto mesmo de lágrima no canto do olho. Obrigamo-nos a ser ríspidos para podermos fazer prevalecer nosso ponto de vista maduro e assente em correcção de pensamento...
Dissentir é uma boa tomada de possição quando a paz está em perigo. A nossa paz interior.
Viver eterneamente em situação de arrufo, de discórdia não nos faz bem. Este estado é até nocivo para a nossa saúde psicomoral e afectiva... Desde logo, persitir de forma litigante e de discórdia é um facto que razão alguma justifica... Quando eu finalmente, chego a constatar este adagio popular "não se deve mais gastar sapatos com ruim defunto", mal vai a coisa... Ou melhor pensando, bem ficará a coisa...
Guerreiro da Luz

domingo, abril 09, 2006 

Auto-Construção



de infinito me limito
para percepcionar para comparar
de todo me reduzo a nada
para crescer para viver
de sábio me torno ignorante
para aprender para conhecer
de poderoso me constrinjo em insignificante
para evoluir para construir
de pacífico me transformo em guerreiro
para conquistar para harmonizar
de uno me diversifico
para me amar para te amar
de finito retorno a infinito
para voltar a ser para ser

autoria do site: arteharmonia.com/ harmonia/DautoConstru.html

 

Edificar o novo em nós



Na infinidade da vida onde me encontro tudo é perfeito, pleno e completo.
A minha vida é sempre renovada.
Cada instante da minha vida é novo, puro e vital.
Eu uso o meu pensamento positivo para criar exactamente aquilo que quero.

Este é um novo dia. Sou um novo Eu.
Penso de maneira diferente.
Falo de maneira diferente.
Ajo de maneira diferente.
Os outros tratam-me de maneira diferente.

O meu novo mundo é um reflexo da minha nova maneira de pensar.
É uma alegria e um prazer plantar novas sementes.
Porque eu sei que essas sementes se transformarão nas minhas novas experiências.
Tudo vai bem no meu mundo.

Luise HAY


Esta é uma proposta de visualização criativa para a mudança.
Através da constatação de argumentos positivos ser-nos-à possível inculcar novas ideias e crenças, novos padrões-pensamento e assim plasmar em nossas mentes as sementes do novo.
Sendo a nossa vida a exteriorização de nossa vida mental, causal e antecedente.
Queiramos ou não, a cada dia nos renovamos.
Já que podemos escolher, podemos optar por fazê-lo pela positividade.

 

Jogo de cartas


Com toda esta sequência de damas e reis, o sapo está sem um ass. Jogou mal, certamente, e perdeu a jogada... pode ser que se safe a uma bisca lambida ou à sueca se souber assistir ou então, se trunfar bem.

sábado, abril 08, 2006 

msn messenger



Serão lindos meninos castos e puros estes mensageiros feitos de amor, ou serão asquerosos sacanas fazendo de cocas???...

sexta-feira, abril 07, 2006 

O engraxador



Engraxador, velha profissão
Conheço um…
Aproxima-se e oferece o serviço
De nos colocar os sapatos a brilhar

Coitado, com tanta camurça
Não pára de praguejar:
- “Miseráves. Tá tude teze, grandes filhos da p…”
Se o cliente não pára para engraxar
Pois cinco euros é valor da labuta

Se para os lustrar dispomos os sapatos
Em suas mãos, colocar
O passarinho canta,
Fala de toda a sua vida
Mostra a foto da filha que nos encanta…

E, coisa engraçada e curiosa,
Anui repetindo as últimas palavras da conversa
Algo estranho isto. Será vício?
Ou será gosto de agradar?
Esta maneira de manipular.
Modo de viver e maneira de ser
Já nos não engana
Pois o coitado se não lhe fazemos a vontade
Se pelos 5 euros, não o deixamos os sapatos engraxar
Nas nossas costas lé recomeça o praguejar:
- “Miseráves. Grandes filhos da p… Tá tude teze"

Guerreiro da Luz

quinta-feira, abril 06, 2006 

Esconder-se em Máscaras



Quem precisa de máscaras?

O palhaço que colore o rosto para poder fazer rir seu semelhante, por que se assim não fizesse, se não escondesse o rosto, não conseguiria, no seu íntimo, a alegria contagiante de ser ele mesmo.

Nós assim agimos, quando a empreitada exige que utilizemos nosso ser verdadeiro, que sejamos transparentes, autênticos.Colocamos nossas máscaras e qual "heróis", enfrentamos tudo e resolvemos as situações, protegidos pelo "papel" que representamos.

Quando poderemos ser autênticos, transparentes, verdadeiros e "desmascarados"?

Quando nos aceitarmos, quando nos enxergarmos como somos, no estágio em que estamos.

Quando admitirmos a idéia de que ainda somos imperfeitos.Quando exigirmos de nós mesmos a supremacia que não temos.

Quando humildemente nos vermos como criaturas amadas, cujo compromisso é somente viver autenticamente suas experiências e voltar para "casa" mais maduros, enriquecidos, crescidos.

João Roberto

quarta-feira, abril 05, 2006 

Olhai os lírios do campo



"Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo! Não trabalham nem fiam. ..." disse Jesus, O Cristo.

Nesta época de renovação de nossas vidas que é a Primavera sabe bem passar e olhar a flora natural desabrochando... sentir os cheiros e perfumes.
Ainda ontém uma colega e amiga comentava comigo a benesse que nós temos de estudar numa universidade cheia de verde e plantas silvestres como é o campus da nossa escola.
Como que a natureza faz sobressair o melhor de seu caracter em suas vestes.
Que bom! porque isto nos contagia a alma.
Os perfumes da natureza aí a lembrarmo-nos que a nossa personalidade, o nosso grande eu não é nada sozinho. É só mais um eu. Apenas um ego.
Por mais que pensemos orgulhosamente sós. Por mais que ciosamente façamos chegar aos outros de somos mais castos, mais dignos mais morais, mais trabalhadores, se não tivermos amor pelo outr, isso de nada nos serve, pois é apenas pura masturbação egóica quando não, apenas vaidade pessoal... Vaidades e manias há muitas de todos os matize, o mercado social globalizado, está cheio.
Só a bondade, como nos mostram os lírios é simples. A bondade dos lírios é singelamente imaculada. A sua beleza não se impõe, ei-la ali. Não se arroga... a beleza da natureza é branda e pacífica. É calma e doce. Dulcifica a alma do outro e não dá em cima para o atormentar...
Ah como são lindos os lírios do campo da minha escola. Simples e bonitos sem grande afirmação, porém ao lado das outras ervas perfumadas, eles lá estão... para nos perfumar o olhar e levar a pensar... que não são as únicas flores.

Guerreiro da Luz

terça-feira, abril 04, 2006 

Sonhos e Emoções



Quero um castelo para sonhar...
Quero árvores... muitas árvores...
Quero ouvir a canção dos pássaros...
Quero ouvir o som da tua voz...

Quero um bando de borboletas...
Quero contemplar a rota do sol...
Quero beber na taça dos deuses...
Quero ver o suave acordar da lua...

Quero a paz do meu coração...
Quero a presença dos anjos...
E... quero você... neste meu paraíso...
Para te amar com louca sandice...

É... sou mesmo um sonhador...

João de Assis

segunda-feira, abril 03, 2006 

A Flor que meu amigo me ofertou!



Hoje meu amigo me ofertou uma flor!

Plantei em meu jardim de amor.
Eu, Ele e a Flor!

Adubada em terra fértil, será regada com chuva de carinho, aquecida pelo sol do amor!

Meu grande jardim tomou mais cor!
Uma flor ofertada, embala os versos mais lindos de amor!

A flor do meu amigo tem um perfume virtual espalhando no ar o aroma que só quem ama um amigo consegue inalar!

Uma flor, a mais bela e pura flor, plantei no canteiro do amor

Obrigada meu amigo, esta flor será sempre o símbolo da nossa amizade fraterna, e os botões que ainda estão a desabrochar acrescentará em nosso jardim nossa amizade sem fim!

(Dedicada a um grande amigo e companheiro desta jornada terrena)

Cora Maria - 09/11/2002

Hoje meu amigo me ofereceu seu sorriso, e "o sorriso é a flor dos tristes" Eu estava triste e sorriste, apreceste e tudo bem...
Foi como se tivesse recebido uma linda rosa amarela de eterna amizade. Guardada eternamente em meu coração.
Mas meu amigo deixou de sorrir, e simplesmente me bloqueou na net, para falar com todas as panelas alguidares do seu mundo virtual que detesta e aí recebi outra rosa, amarela também a sua cor, mas cheirando a falsidade que tresanda...
Ai como as rosas falam duas coisas numa só cor... engraçado o seu doce perfume passa a ser de uma pestilenda que nos apetecer atirar directamente ao amigo para que ele possa tomar o cheiro...

Guerreiro da Luz, Iluminado pelo S. de Frango e ajudado pelo S. de Atum

domingo, abril 02, 2006 

Saltimbancos da net


Viajar na net é uma coisa mesmo louca.
Especialmente no que toca às relações afectivas.... Conhecem-se pessoas. De todo o tipo.
Não se se diz apenas o que se quer ou tudo o que se quer. Diz-se o que nos apetece.
Os sentimenos ou se embotam ao interlocutor ou os exteriorizamos demasiado.
Umas vezes inibimo-los outras, fazemos exactamente o contrário.
Aqui trocamos mensagens e coneversaas. Umas boas, positivas e com musica.
Tal qual anjos e demónios num dança frenética de desejos insaciados e desencontrados....
É giro este mundo, a gente fala troca de imagens e de fotos... Actuamos e interagimos.
À procura da amizade, somos nós de coração aberto ou com ele apenas com a porta encostada. Há nisto tudo ummisto de anuência, de complacência, de desavença e de altercação...
Enfim, aqui se enleiam e desnleiam casos de amor, trocas de carinhos e a falta deles.
Mais romance, mais drama ou mais pragmatismo nas atitudes de uns do que outros tantos.
Somos todos uns lindos artistas, de circo...
Que também nos cansamos da permance, do dar e do receber lols e sorrisos.
Aque se constroem afectos e desafectos.
Manipulam-se os sentimentos como malabares que nunca caem no chão.
Nesta roda a amizade nunca pára. Pese embora a corda bamba onde ela dança.
Ah, o bom de tudo é que como estamos presentes apenas no virtual, sempre poderemos continuar amigos, quiçá continuarmos a ser nós mesmos...
Guerreiro da Luz

sábado, abril 01, 2006 

desejo de estar contigo


Há em mim um desejo de ser e
Em outro lado estar e não aqui…
Oh louca, a terra distante nos afasta
Do merecido encontro, feito alegria, amor e paz…

Determinou assim a lei, não nos deixar o mar atravessar
Trazendo à bolina razões fundadas noutros tempos
Para carmicamente nosso abraço fraterno e amoroso atrasar
Escuta então, aí longe, meus afagos e lamentos.

Transsexuados, transfalados e transmutados como sempre somos
E fazemos das emoções telepaticamente erigidas
Enquanto nos sabemos mais próximos
Navegamos nas ondas etéreas do pensamento livre…

Mas sabemos mais, ainda bem dentro de nós
Que o mar largo, atlântico nos esfria e distancia, nos enregela a alma e nos cansa
Na espera que é certo do encontro realmente prometido.

Guerreiro da Luz